Governo reúne representantes de unidades de saúde visando a melhoria do atendimento

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) realizou, nesta semana, nova reunião de rotina com unidades da rede estadual de saúde na capital. A reunião técnica focou em melhorias para o atendimento à população, considerando que, com o início do período chuvoso, as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) dos bairros da Cidade Operária, Itaqui-Bacanga, Vinhais, Araçagi e Parque Vitória, bem como o Serviço de Pronto Atendimento da Policlínica do Cohatrac e a UPA de Paço do Lumiar, se preparam para atender uma demanda maior de pacientes com sintomas gripais.

“A reunião serviu para alinhar o atendimento aos casos de síndromes gripais e aos casos suspeitos de Covid-19. Nossa proposta é, com a definição de estratégias e o alinhamento das informações, promover a agilidade na assistência. Reunimos regularmente para avaliar os serviços, mas nossa preocupação no momento é sobretudo com a demanda que costuma aumentar durante esse período do ano”, disse o secretário adjunto de Atenção em Saúde, Carlos Vinícius Araújo. 

O aumento na demanda por atendimento nas unidades é característico do início do ano, quando começa o período chuvoso. Somente na UPA Cidade Operária, por exemplo, nos meses de outubro e novembro, a unidade atendeu 800 pacientes por dia. Para os primeiros meses do ano, a previsão é de um aumento de 50% no número de atendimentos diários.

A atenção aos pacientes é redobrada, especialmente por conta dos casos de Covid-19, já que a doença apresenta sintomas comuns aos das síndromes respiratórias. “É muito importante que ao primeiro sintoma o indivíduo procure uma unidade de saúde para poder ter o diagnóstico preciso. Se for síndrome gripal, a orientação é a de retornar para casa e seguir as orientações quanto a repouso e uso de medicamentos corretos. Mas se for suspeita de Covid, estes são prontamente regulados para uma das referências estaduais”, comentou a diretora administrativa da UPA Cidade Operária, Silvia Soeiro.

Fluxo de atendimento

Todas as seis UPAs funcionam como porta de entrada para atendimento a pacientes sintomáticos. A avaliação médica indicará se o paciente é um caso suspeito de Covid-19. Caso necessário, o paciente é encaminhado para a testagem em um dos ambulatórios, no Hospital de Cuidados Intensivos (HCI) ou no Hospital Dr. Genésio Rêgo. Somente o Genésio Rêgo recebe, em média, 600 pacientes no ambulatório por mês. Para os pacientes com classificação de alto risco e considerados moderado ou grave, a rede estadual conta, na Grande Ilha, com o Hospital de Cuidados Intensivos (HCI), o Hospital Dr. Genésio Rêgo, Hospital Dr. Raimundo Lima e o Hospital Dr. Carlos Macieira (HCM), além da Maternidade de Alta Complexidade do Maranhão (MACMA).

“Hoje dispomos de 30 leitos de UTI exclusivos para pacientes com Covid, com capacidade de ampliação à medida em que for identificada necessidade. Caso seja identificado agravamento do cenário, temos condições de retornar à capacidade dos meses de março e abril, com andares próprios para a doença, abrir de forma imediata 70 leitos clínicos e aumentar o número de leitos de UTI de 12 em 12 por semana, gradativamente”, disse o diretor geral do HCM, Edilson Medeiros. 

Simultaneamente, o Governo segue investindo na ampliação da rede. Cinquenta novos leitos de enfermaria estão em fase de conclusão no Hospital Aquiles Lisboa (HAL), na Ponta do Bonfim, e serão entregues ainda em janeiro.