O Governo do Estado está reforçando a articulação com os municípios para garantir e melhorar o atendimento aos pacientes diagnosticados com a Covid-19. Desde a última semana, representantes da Secretaria de Estado da Saúde (SES) estão realizando visitas técnicas para melhor orientar municípios sobre o protocolo de atuação e manejo clínico dos pacientes, a atualização dos protocolos de medicamentos e o encaminhamento de pacientes para unidades de referência.

O secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, destaca a importância desse alinhamento para garantir a saúde desses pacientes. “O momento agora é de trabalharmos em conjunto, por isso, estamos dialogando com os municípios sobre o melhor momento para encaminhamento desses pacientes para a capital, com o objetivo garantir que eles cheguem aos leitos com os sinais vitais adequados para continuar o seu tratamento sem complicações”, ressalta Carlos Lula.

O diálogo vem sendo priorizado com as gestões municipais das cidades que mais encaminham pacientes com a Covid-19 em estado grave para os leitos instalados na Ilha de São Luís. As escutas começaram na última sexta-feira (29), quando foram visitados os municípios de Bacabeira, Santa Rita e Miranda do Norte. Nesta semana, as visitas acontecem aos municípios de Itapecuru, Rosário, Nina Rodrigues, Vargem Grande, Humberto de Campos, Primeira Cruz, Santo Amaro e Chapadinha.

O trabalho está sendo conduzido pela Secretaria Adjunta de Atenção Primária e Vigilância em Saúde e pela Secretaria Adjunta de Assistência à Saúde. De acordo com a secretária adjunta da Política de Atenção Primária e Vigilância em Saúde da SES, Waldeise Pereira, o objetivo é reforçar a articulação com esses municípios para que haja um melhor manejo dos pacientes, garantindo a chegada segura deles nos leitos de destino.

“Esses municípios têm realizado muitos encaminhamentos de pacientes, mas já tardiamente, com saturação abaixo de 80%. Fator este que, às vezes, nos faz perder pacientes durante as transferências para São Luís pela falta de resposta do organismo. Por isso, estamos realizando orientações tanto quanto ao manejo clínico, tanto na Atenção Primária à Saúde (APS) quanto na Urgência e Emergência, e orientando sobre o melhor momento desse paciente ser encaminhado para a capital, com os sinais ainda moderados”, explica Waldeise Pereira.