Governo encerra Semana de Direitos Humanos com fortalecimento de políticas públicas

Nesta sexta-feira (16) foi encerrada a programação da Semana Estadual dos Direitos Humanos, que começou no dia 1º de dezembro. Durante o ato, aconteceu o Encontro Estadual da Rede de Defensores e Defensoras dos Direitos Humanos, no auditório do Palácio Henrique de La Roque, no Calhau.

“Esse evento encerra a Semana dos Defensores dos Direitos Humanos, nenhuma sociedade é justa se ela desrespeita o direito das pessoas, principalmente dos mais vulneráveis, como os povos originários, os quilombolas, os indígenas. É muito gratificante participar deste evento, representando o governador Carlos Brandão”, disse o secretário-chefe da Casa Civil, Sebastião Madeira.

Na solenidade também foram empossados os membros do Conselho Estadual de Articulação de Políticas Públicas para Povos Indígenas no Maranhão (CEAPI), do Grupo de Trabalho Interinstitucional de Proteção aos Direitos de Povos de Terreiro de Matriz Africana e os representantes da Comissão Estadual de Povos e Comunidades Tradicionais (CEPCT).

“Essa é mais uma edição do Encontro Estadual de Defensores e Defensoras dos Direitos Humanos, nessa oportunidade nós demos posse a três importantes órgãos dos colegiados que lidam com as demandas de povos de comunidades tradicionais, incluindo povos indígenas e religiões de matriz africana”, disse a secretária estadual de Direitos Humanos e Participação Popular, Amanda Costa. 

No evento aconteceu a assinatura do Acordo de Cooperação Técnica com o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) para o fortalecimento das políticas públicas e o desenvolvimento territorial para povos e comunidades tradicionais e das salvaguardas socioambientais de REDD+, além da assinatura do III Plano Estadual para Erradicação do Trabalho Escravo no Maranhão – III PETE. 

Na cerimônia foi concedido, ainda, o prêmio Magno Cruz aos nomes de destaque na defesa dos Direitos Humanos no Maranhão. Mãe Kabeca de Xangô foi uma das premiadas, no evento. 

“Esse prêmio Magno Cruz é um reconhecimento de luta do povo de terreiro de matriz africana, contra a intolerância religiosa, contra todo tipo de preconceito, racismo. Esse prêmio é de suma importância e a gente fica muito grato, ele veio somar conosco no sentido do reconhecimento de muita luta, porque o povo do terreiro ainda sofre muito preconceito”, disse Mãe Kabeca.