Governo do Estado realiza ação de nebulização espacial em áreas de risco da Grande Ilha

Com o objetivo de reduzir a infestação do mosquito Aedes Aegypt, transmissor da Dengue, Chikungunya e Zika Vírus, o Governo do Estado iniciou, nesta quarta-feira (26), uma ação de nebulização espacial, mais conhecida como fumacê, em áreas de risco da Grande Ilha. A ação, executada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), acontece na época de maior proliferação do Aedes aegypti, causador de doenças que causam sofrimento e podem levar à morte.  

De acordo com a coordenadora Estadual de Prevenção e Controle das Arboviroses da SES, Graça Lírio, cerca de 20% dos casos de Dengue, Zika e Chikungunya que acontecem no Maranhão são registrados na Ilha de São Luís.  

“Com essa ação, trabalhamos para prevenir a ocorrência de surtos e epidemias. Além disso, pedimos a colaboração da população para que eliminem os focos de criação dos mosquitos que, na maioria das vezes, estão dentro das residências. Pois é mais fácil eliminá-los enquanto ainda estão em forma de larvas do que quando ele já se encontra em sua fase adulta”, solicita a coordenadora.  

Inicialmente, a operação foi deflagrada nos quatro municípios que compõem a Ilha de São Luís. Em São Luís, serão beneficiadas oito áreas; em São José de Ribamar, serão cinco áreas; em Paço do Lumiar, uma área; e em Raposa, três áreas. Serão nebulizados 2.217 quarteirões, com 6.651 aplicações, de 26 de janeiro a 10 de fevereiro. 

O chefe de Controle Vetorial de Paço do Lumiar, Raimundo Nonato Oliveira, destaca que o trabalho de nebulização espacial funciona de forma pontual, sendo preconizado pelo Ministério da Saúde os critérios para se fazer a nebulização. 

“Ela funciona como complemento do controle larvário, período em que se está em fase de pleno ataque ao vetor é necessário que se realize essa ação. Esse período vai do final do ano até o mês de abril e o período sazonal, momento em que o índice de infestação sobe, aparecem mais notificações e casos confirmados, então se faz necessário realizar essas ações”, diz Raimundo Nonato Oliveira.  

Na Ilha de São Luís, em 2021, foram registrados 11 casos de Dengue, dois casos de Chikungunya e nenhum caso de Zika. Já em 2022, até o momento, foram confirmados sete casos de Dengue, quatro casos de Chikungunya e nenhum de Zika.  

O autônomo Gabriel Cardoso Serra, de 34 anos, é morador de Paço do Lumiar, um dos municípios beneficiados com a ação, e ressalta a importância de combater o mosquito Aedes Aegypt.  

“Esse trabalho é muito bom porque faz parte das ações que melhoram a nossa saúde, pois sem saúde não somos nada. Principalmente em tempos de Covid e Influenza, que possamos nos proteger também contra a Dengue e as outras doenças causadas por esse mosquito”, comenta Gabriel.