Galpão temporário é construído no Portinho

O Governo do Estado iniciou no mês de outubro os serviços de construção de um Entreposto Pesqueiro que revitalizará e dará segurança a vendedores e consumidores da Feira do Portinho, um dos principais centros de comercialização de peixes e mariscos de São Luís. A obra está sob a responsabilidade da Agência Executiva Metropolitana (AGEM), em parceria com a Secretaria de Estado das Cidades e Desenvolvimento Urbano (Secid).

Entretanto, até que os trabalhos sejam concluídos, foi necessário incluir no projeto uma área para que os balanceiros pudessem continuar a desenvolver suas atividades, que é a de receber e repassar os pescados para os vendedores do Portinho. É exatamente essa a função do galpão temporário que está sendo construído na área lateral ao mercado.

O galpão temporário abrigará 120 balanceiros, com telhado metálico e piso em concreto. “Neste espaço, eles terão maior segurança para desenvolver as atividades que eles atualmente realizam em uma área inadequada, o que garante mais segurança para eles e para os consumidores”, destaca o presidente da AGEM, Lívio Jonas Mendonça Corrêa. 

Segundo ele, o galpão deve ficar pronto e ser entregue até o final deste mês.

Carga e descarga
Outro setor que faz parte do complexo do Entreposto Pesqueiro é o chamado trapiche, espaço próximo à área onde os barcos fazem a carga e descarga de pescados já está finalizado. Foi construído em madeira, com altura adequada ao que a maré alcança quando está cheia.

Obra
O Entreposto Pesqueiro terá, no total, 12.314,70m². Os serviços incluem drenagem; fundações e superestrutura em concreto armado; pavimentação; vedações, pisos e revestimentos; cobertura em estrutura
metálica; instalações hidráulicas, sanitárias e elétricas; reservatório de água; sistema de combate a incêndio; para-raios; pintura; paisagismo e estacionamento, além de espaço para administração e banheiros. Ao todo, o investimento é de R$ 17.029.279,00.

A obra irá beneficiar, diretamente, 112 feirantes, sendo 80 marisqueiros; 12 vendedores de hortaliças; seis tratadores e 12 no ramo de lanchonetes. “Com certeza, com a nova estrutura, conseguiremos atrair ainda mais clientes, o que vai ser bom para todos nós que tiramos nossa fonte de renda da comercialização de pescados”, destaca o presidente da Associação dos Distribuidores de Pescados e Mariscos de São Luís (ADPMASL), Manoel Paixão. 

O prazo para execução da obra é de 10 meses.