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FIEMA recebe diretores da empresa Attalea

 Em reunião na última terça-feira (11), na Federação das Indústrias do Estado do Maranhão, os sócios da Attalea Indústria e Comércio realizaram apresentação da empresa para o vice-presidente executivo da FIEMA, Luiz Fernando Renner; para o 1° tesoureiro da FIEMA e presidente do SINDÓLEO, Raimundo Gaspar; para o coordenador do PDF Maranhão, Carlos Jorge Taborda, e gestores da Federação. Localizada no município de Cantanhede, a Attalea realiza o beneficiamento completo do coco babaçu, tendo como principais subprodutos para a comercialização na região maranhense a farinha de mesocarpo, o óleo da amêndoa, o endocarpo e a fibra, sendo estes dois últimos excelentes biomassas. 

De acordo com o sócio da empresa, Luan Sales, o objetivo é expandir a produção e se tornar referência no setor. “A produção atual é de aproximadamente 100 toneladas por mês de coco in natura, o que representa cerca de 78 m³ de biomassa por mês. Com a nossa ampliação em andamento, a estimativa passará a ser de 220 toneladas por mês, cerca de 172 m³ de biomassa”, explicou. 

O babaçu, planta nativa da região amazônica e do Cerrado brasileiro, possui aplicações versáteis e sustentáveis. Seus frutos comestíveis são utilizados na indústria alimentícia, enquanto o óleo de babaçu é usado na produção de alimentos, cosméticos e biocombustíveis. A fibra do babaçu também é aproveitada em artesanatos e construções sustentáveis. Com suas múltiplas aplicações, o babaçu representa uma alternativa natural e consciente, promovendo a valorização da biodiversidade e o desenvolvimento sustentável. 

Para Raimundo Gaspar, ao procurar a Federação das Indústrias, diretores da empresa demostra a seriedade e interesse em crescer no mercado. “O sindicato está aqui junto com a FIEMA para orientar e oferecer apoio e qualificação para as empresas. A Attalea tem grande potencial e um trabalho de responsabilidade social muito importante”, declarou. 

O vice-presidente executivo da FIEMA, Luiz Fernando Renner, explicou que nos últimos anos o óleo babaçu vem perdendo espaço para o óleo de palmiste principalmente como insumo na fabricação de sabão e sabonete. O óleo de palmiste é produzido em larga escala na Ásia (Indonésia e Malásia, especialmente) e no Brasil (Pará). “Isso tem prejudicado as famílias tradicionais que têm no babaçu uma fonte de renda. Precisamos de apoio dos órgãos governamentais com leis que contribuam para o crescimento desse mercado. Da nossa parte faremos todo o possível para apoiar as indústrias para continuarem firmes na sua atuação”, ressaltou. 

Na ocasião, também foram apresentados aos diretores da Attalea os benefícios em participar do PDF Maranhão, da Expo Indústria Maranhão 2023, além da filiação ao Sindicato Intermunicipal das Indústrias de Óleos Vegetais e de Produtos Químicos e Farmacêuticos no Estado do Maranhão (SINDÓLEO), filiado à FIEMA.