Entre risadas, anotações e às vezes até pressões para acertar e garantir aquela nota azul, há um elemento crucial na sala de aula que pode transformar a experiência escolar das crianças e adolescentes: o feedback dos professores. Eles observam, orientam e oferecem dicas valiosas que podem fazer toda a diferença na jornada educacional dos estudantes. Afinal, é preciso acertar sempre ou errar também faz parte?

Os incentivos e correções no dia a dia dos alunos podem dar uma mãozinha na confiança deles. “Fornecer feedback adequado constrói nos estudantes o entendimento de que o erro é parte do processo de aprendizagem, oportunizando encontrar estratégias corretas para o êxito, especialmente quando tratamos de alunos entre a Educação Infantil e Anos Iniciais do Fundamental. Além disso, o retorno sobre a evolução adquirida, reconhecendo o esforço e o êxito, fortalece a confiança dos estudantes”, afirma a diretora pedagógica do Colégio e Pré-vestibular Audaz, Helen Almeida.

Mas se engana quem pensa que o feedback aos pequenos significa apenas apontar erros. Lembrá-los do que está dando certo e incentivar o desempenho também faz muita diferença. “O principal erro dos professores é focar apenas no que deve ser melhorado, no erro, sem identificar pontos de êxito, ou sem dar direcionamento de como podem evoluir. O feedback deve sempre focar em desenvolvimento e melhoria da aprendizagem”, explica Helen.

E existem diversos momentos entre a hora de ensinar o que está na lousa e cobrar as atividades na sala de aula em que dar uma chamadinha para motivá-los pode ser muito positivo. “Valorizar pequenas conquistas, destacar momentos de esforço dos estudantes, ainda que não tenham obtido êxito no resultado esperado e valorizar a dedicação e esforço dos estudantes é motivador. Isso mostra que o processo importa tanto quanto o resultado. Uma excelente estratégia é planejar ao final de cada aula uma breve verificação de aprendizagem em que o professor consiga obter dados sobre o que os alunos aprenderam”, finaliza a diretora.