Exposição na Suíça apresenta produtos das Quebradeiras de Coco de Imperatriz-MA
Os produtos do projeto Pindowa desenvolvido em parceria da Suzano com o artesão Renato Imbroisi e as Quebradeiras de Coco de Imperatriz-MA, foram selecionados para a mostra de Empreendedorismo Social-Identidade e Saber Local, que está sendo realizado essa semana no consulado-geral em Genebra na Suíça.
O objetivo da exposição é divulgar iniciativas criativas brasileiras que apoiam o desenvolvimento de comunidades artesanais autônomas, em especial nas áreas rurais do País. Tais projetos são singulares, pois desenvolvem as formas de geração de renda de caráter sustentável que associam o design com a valorização dos conhecimentos tradicionais e a identidade local.
A exposição tem curadoria voluntária de Nani Klee, e todos os projetos foram selecionados por serem exemplos bem-sucedidos de valorização da cultura local, que geram renda e inclusão social, além de destacar o empoderamento feminino.
Sobre as Quebradeiras de Coco – Desde 2010 a produtora brasileira de celulose Suzano desenvolve iniciativas de promoção do extrativismo sustentável com comunidades localizadas no entorno das suas áreas de manejo. Em 2019, a empresa contratou o designer Renato Imbroisi para desenvolver o projeto Pindowa (nome de planta da família das areacaceas) com as Quebradeiras de Coco em Imperatriz, no estado do Maranhão.
O projeto gera renda direta para 120 famílias e indireta para outras 200 em cinco comunidades ao longo da Estrada do Arroz: Olho d’Água, Coquelandia, São Félix, Petrolina,e Resex Ciriaco.
Em oficinas e trabalho as quebradeiras de coco apreendem a associar design, artesanato local e produção. Com isso, elas agregam valor à matéria prima da reserva extrativista local. Também apreendem a comercializar e gerir seus negócios.
Nas entressafras da coleta e quebra do coco babaçu, elas produzem outros produtos a partir do coco, como por exemplo, azeite, óleo, farinha de mesocarpo, amêndoas e carvão. Também trabalham produtos não madeireiros, como o buriti, bucha vegetal, andiroba, açaí, copaíba e sementes. Grande parte da matéria prima é extraída das áreas de Reserva Legal da empresa, às quais as quebradeiras têm livre acesso. As oficinas produzem biojóias, saboaria, trancado com fibra de babaçu e buriti, este projeto de empreeendedorismo social valoriza e preserva o meio ambiente e a cultura local, aumenta a renda durante a entressafra do babaçu a autoestima das mulheres.