“É uma grande alegria receber esses alimentos, principalmente porque vivemos de doações e estamos passando por um período muito difícil desde o ano passado. Conseguimos alimentar as famílias do nosso instituto, distribuindo os alimentos nas próprias casas”, disse Natividade Alves, diretora do Centro Anil Frei Daniel do Alto do Pinho, uma das 50 entidades beneficiadas pelas doações do Banco de Alimentos, coordenado pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social (Sedes).

Por meio do edital Compras Solidárias, da Secretaria de Estado do Trabalho e Economia Solidária (Setres), foram adquiridos alimentos de pequenos produtores  para serem distribuídos a pessoas em vulnerabilidade social atendidas pelo banco.

Azeite de babaçu, óleo de babaçu, óleo de babaçu refinado, mesocarpo, doce de caju, polpa de fruta, geleia, farinha seca e amarela, tapioca, corante, mel de abelha puro e no favo, molho de pimenta e castanha de caju, são alguns dos produtos que serão doados. No total, mais de três mil pessoas serão beneficiadas.

Para Márcio Honaiser, secretário da Sedes, a política de Segurança Alimentar não se fortalece sozinha e precisa de intersetorialidade. “Essa foi mais uma parceria que deu certo que beneficiará milhares de pessoas com alimentos, produtos derivados de babaçu e tantos outros, comprados de pequenos empreendimentos e que agora vão para quem mais precisa. Uma síntese do que é um governo compromissado com o desenvolvimento social, beneficiando todos os elos da cadeia produtiva”, afirmou o secretário.

As compras foram realizadas entre os meses de agosto a dezembro do ano passado, como parte das ações do Plano Emergencial de Empregos Celso Furtado (PEE Celso Furtado).O objetivo é o aquecimento da economia local, geração de empregos e estímulo à renda das famílias maranhenses, que vem sendo afetadas financeiramente pela pandemia da Covid-19.

Concita da Pindoba, presidente do Conselho Estadual de Segurança Alimentar (Consea) e do Clube de Mães da Pindoba, parabenizou a iniciativa do Governo do Estado  em comercializar os produtos através da economia solidária e doando a pessoas em situação de insegurança alimentar.

“O Banco de Alimentos já é uma referência da boa Política de Segurança Alimentar. Com ações de intersetorialidade com outras secretarias que beneficiam os produtores, agricultores e principalmente quem tem fome, diminuímos cada vez mais a pobreza no nosso estado”, destacou Concita.