Entenda como os jovens estão redefinindo o cuidado com pets
Há algumas décadas, a relação com os animais de estimação era mais simples: ração, vacinas básicas e um cantinho no quintal bastavam para muitos tutores. Mas esse cenário mudou bastante com a chegada de uma nova geração. Pessoas nascidas entre os anos 1980 e 2000, especialmente os das gerações Y (millennials) e Z, passaram a encarar o cuidado com pets como parte fundamental do estilo de vida.
Hoje, os bichos não só dormem na cama como frequentam pet shops, clínicas especializadas, parques e até psicólogos. Uma pesquisa da Mars Petcare aponta que um terço dos tutores ao redor do mundo considera seus animais como “a coisa mais importante da vida”. Entre os mais jovens, esse número sobe.
Pets no centro da vida
Para muitos, os animais ocupam um espaço equivalente ao de filhos. De acordo com estudos recentes da USP e de institutos de comportamento, tem crescido o número de pessoas que preferem adotar um pet a ter uma criança, por questões emocionais, econômicas e até ambientais.
E essa mudança de mentalidade vem acompanhada de uma preocupação maior com o bem-estar animal. Não se trata apenas de dar carinho, mas de garantir uma rotina que envolva nutrição adequada, acompanhamento veterinário frequente, saúde mental e estimulação física.
Prevenção em foco
Uma das principais mudanças está no olhar preventivo. Se antes os cuidados eram reativos e só se levava o pet ao veterinário em caso de doença, agora há uma agenda médica para os animais. Consultas regulares, exames de check-up, vacinação em dia e uso constante de antipulgas e vermífugos são parte da rotina.
Nesse cenário, itens como a coleira antipulgas Seresto ganharam espaço como ferramentas básicas de proteção contínua. Se antes esse item era comprado só quando o animal se coçava demais, agora coleiras de uso prolongado aparecem como parte do kit essencial, ajudando a evitar doenças antes que elas apareçam.
Essa transformação no cuidado reflete também um modo de vida. Jovens tutores tendem a pesquisar mais, consumir conteúdo sobre comportamento animal e priorizar produtos sustentáveis, éticos e acessíveis. Além disso, buscam serviços pet-friendly, o que tem influenciado até setores como o mercado imobiliário, que precisa se adaptar à demanda por moradias adequadas a quem vive com animais.
É um movimento que mistura afeto com responsabilidade. Os pets se tornam parceiros de rotina, e os tutores, cada vez mais, enxergam esse vínculo como uma relação de troca. A geração que cresceu conectada ao mundo digital está agora conectada, de forma profunda, aos seus animais.