EMAP alinha plano de ações para reforçar acesso ao porto com órgãos de segurança
Nesta semana, a Empresa Maranhense de Administração Portuária (EMAP) reuniu representantes das Polícias Civil e Militar do estado para alinhamento de uma ação conjunta de reforço na segurança das vias de acesso ao Porto do Itaqui e Terminal da Ponta da Espera. O encontro reuniu o presidente da EMAP, Ted Lago; o gerente de Segurança do Itaqui, José Ribamar Marão Neto; o chefe do Departamento de Combate a Roubo de Carga da Polícia Civil do Maranhão, Jorge Pacheco; e o comandante do Comando de Policiamento de Área Metropolitana da Zona Sul da Polícia Militar do Maranhão, tenente-coronel Wallace Amorim.
Os participantes consideraram, para o plano de trabalho, dois cenários: por um lado, o crescimento na movimentação de cargas no Porto do Itaqui, que só neste mês de abril atingiu um volume de 3,4 milhões de toneladas de cargas; e por outro, o intenso fluxo no transporte aquaviário do sistema Ponta da Espera-Cujupe, por onde circulam quase 2 milhões de pessoas e cerca de 350 mil veículos por ano.
“Com essa integração da EMAP com as polícias militar e civil e, também, com apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), nós estamos atuando, de forma preventiva, para ampliar e reforçar a segurança da comunidade portuária e das áreas próximas ao Porto do Itaqui e para manter nossas operações cada vez mais seguras em toda a cadeia logística da movimentação de cargas. O porto em expansão requer esse olhar abrangente sobre o território”, afirmou Ted Lago ao final da reunião.
“A ideia é prevenir e combater roubos e furtos nas vias de acesso ao porto”, disse o delegado da Polícia Civil, Jorge Pacheco. Segundo o tenente-coronel Wallace Amorim, da Polícia Militar, as ações de combate já foram iniciadas. “Integrados à PRF, reforçamos o policiamento ostensivo na BR-135 e na via de acesso ao Terminal da Ponta da Espera já foram realizadas melhorias na iluminação pública, capina, reforço de policiamento e rondas regulares”, explicou.
Esse trabalho preventivo é também uma preparação para ações mais efetivas que serão desencadeadas nos próximos meses, durante o pico da safra de soja, quando o fluxo de caminhões fica mais intenso.