Eidimar Gomes reitera pedido de unidade de acolhimento para mulheres em situação de rua

Com o objetivo de criar um espaço voltado para o acolhimento de mulheres em situação de vulnerabilidade social, a vereadora Eidimar Gomes (PL), em caráter reiterativo, voltou a reivindicar providências visando à construção de um abrigo voltado a esse público na capital maranhense.

No dia 04 de dezembro de 2015, a parlamentar oficializou a Prefeitura de São Luís, por meio do Requerimento nº 722/2015, sugerindo que a Secretaria Municipal da Criança e Assistência Social (Semcas) possa atender à medida que visa somar à rede de assistência social do município.

Cuidado e atenção

Para prestar atendimento às mulheres acolhidas, a parlamentar solicita que o espaço venha contar com uma equipe multiprofissional composta por assistentes sociais, psicólogos, técnicos de enfermagem, cuidadores sociais, entre outros. No documento, ela solicita ainda que o abrigo tenha todas as regras de acessibilidade e com a estrutura necessária para receber as mulheres.

“Nossa proposta visa no cuidado do poder público com as pessoas em situação de vulnerabilidade. Por isso, nossa sugestão tem o objetivo de propor a construção de uma unidade que visa oferecer conforto, condições dignas e a sensação de acolhida a essas mulheres que estão em situação de risco social”, destacou Eidimar Gomes.

Número crescente

A população não domiciliada abarca um número crescente no Brasil, particularmente no contexto da pandemia da Covid 19. Segundo recente estudo, essa população aumentou de 140% de 2012 a março de 2020, chegando a cerca de 222 mil pessoas nesse último ano.

Em São Luís, a Ouvidoria Geral do Ministério Público – MA realiza censo para saber qual a população de rua na capital maranhense. O último levantamento feito pela Secretaria Municipal da Criança e Assistência Social, em 2012, apontou 627 pessoas morando em logradouros públicos da capital. Um aumento de quase 23% em relação a 2011, quando foram identificadas 510 moradores de rua. A perspectiva é de que esse número tenha aumentado ainda mais nos últimos anos.

Dados compatíveis

Levantamento recente realizado junto ao Centro Pop Centro apontou que em relação ao sexo dos usuários atendidos pelo órgão municipal, os dados mostram que o público masculino é consideravelmente maior que o feminino, equivalendo a 85% (465) em detrimento de 15% (82), de um total de 549 usuários, dados compatíveis com os demonstrados pela Pesquisa Nacional que apontam ser a população em situação de rua formada predominantemente por homens.