Educação exponencial resulta em premiações para alunos do Colégio Dom Bosco
Cada vez mais observamos acontecimentos inesperados desencadearem verdadeiras crises locais, regionais e mundiais, que desafiam a ciência, os governos e as pessoas em geral. Exemplo disso, esse ano, a pandemia mundial do novo Coronavírus, já apontado como uma das piores, senão a maior crise da humanidade.
Esses fenômenos inesperados são estudados pelo autor e professor Nassim Nicholas Taleb em seus diversos livros, entre os quais o best seller “A Lógica do Cisne Negro”, na qual ele defende que estamos cada vez mais à mercê do inesperado. A estes acontecimentos inesperados (porém cada vez mais comuns) o autor dá o nome de Cisne Negro. Segundo ele, um evento do tipo Cisne Negro é aquele que apresenta três características: É imprevisível; ocasiona resultados impactantes e, após a sua ocorrência, inventamos um meio de torná-lo menos aleatório e mais explicável.
Para enfrentarmos melhor esses acontecimentos e as disrupções econômicas, sociais e tecnológicas de um mundo em constante mudança e com sucessivos Cisnes Negros, Taleb aponta para a necessidade das pessoas não mais se limitarem a aprender conteúdos específicos, mas sim, adquirir sabedoria e competências múltiplas, em diversas áreas do conhecimento. E exatamente esse modelo seguido pelo Colégio Dom Bosco em sua proposta de educação exponencial, que visa preparar não somente alunos aptos a aprovações em exames, mas acima de tudo, seres humanos críticos, inovadores, questionadores e sensíveis para resolver problemas e propor soluções que melhorem a sociedade na qual estão inseridos.
Nesse ano tão atípico, a educação não parou no Dom Bosco, muito pelo contrário. A escola, cuja missão é impactar o mundo através da educação, mostrou na prática como transformou o isolamento social vivido por alunos e professores em um rico momento de aprendizagem e inovação. Além de todo o conteúdo programado; alunos e professores foram desafiados a ir além para enfrentar a pandemia. E o resultado foram materiais inovadores desenvolvidos pelos alunos que dentro das aulas do Laboratório Maker. O aprendizado da ciência e da tecnologia resultou em diversos projetos práticos, a exemplo de materiais como máscaras e protetores de orelhas que foram confeccionados pelas turmas e doados aos profissionais da área de saúde de hospitais da rede pública de São Luís. E o mais importante, competências emocionais foram desenvolvidas pelos dicentes, criando um ativo de resiliência e maior controle emocional, insumos que serão determinantes para o sucesso desses futuros profissionais nesse novo mundo tão incerto.
E a excelência acadêmica do Colégio Dom Bosco também tem se revelado ao longo do ano, em eventos externos regionais e nacionais, nos quais os alunos da escola participam e se destacam. Exemplo disso foi a aluna do 9º ano do Ensino Fundamental Caroline Moreira de Souza, que ficou em segundo lugar no Concurso de Redação promovido pela OAB-MA; e que teve como objeto de estudo As Três Décadas do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e como tema “A Gravidez Precoce em Questão no Brasil: O que fazer diante desse problema?”.
Para a correção dos textos, foram considerados os seguintes aspectos: Modalidade Escrita Formal em Língua Portuguesa, Compreensão da Proposta de Redação, Seleção e Organização dos Argumentos, Construção da Argumentação, Proposta de Intervenção, além de outros critérios relacionados à Situação do Texto, especificados no edital.
Caroline fez um total de 960 pontos e vai ganhar um telefone celular como prêmio:
“Esse foi um tema muito importante de ser discutido e para mim, foi uma experiência maravilhosa ter participado desse concurso pois pude dividir meus conhecimentos sobre essa questão e ainda medir minha habilidade com outros concorrentes. Agradeço todo o apoio que recebi da minha escola e dos meus pais, todos me estimularam muito nesse processo”, disse a aluna premiada.
O professor de Redação do Dom Bosco Thiago Ericeira ressalta a importância do ato de escrever para a vida, e que envolve o desenvolvimento de diversas habilidades comunicacionais:
“Quem escreve bem também fala bem, sabe articular e defender suas ideias e até como cidadão pode defender melhor os seus direitos básicos. Isso tudo é praticado e aperfeiçoado nos alunos com o texto escrito e para nós é sinal de muito orgulho ver o desempenho brilhante da Caroline nesse certame”, disse o professor.
Outro destaque recente, dessa vez duplamente premiada, foi da aluna da 3ª série do Ensino Médio, Alice Silva Cutrim. Ela recebeu medalha de ouro na Olimpíada Brasileira de Inglês; além de ter sido classificada entre os Top 10 na XII Olimpíada de Matemática FZEA, realizada pela USP.