Educação Especial para o ensino remoto no ambiente virtual é tema de encontro promovido pela Semed
A Secretaria Municipal de Educação (Semed) realizou, nesta quinta-feira (4), um encontro para tratar da inserção e adaptação no ambiente virtual de aprendizagem dos conteúdos da Educação Especial que serão aplicados nas escolas da rede municipal de ensino e nas formações continuadas de professores. O evento ocorreu na sede do Centro de Tecnologia, Inovação e Formação Continuada do Município de São Luís, que funciona na escola Sagarana II, no bairro da Alemanha.
“É um grande desafio incluir cada núcleo e atividade desenvolvida pela Educação Especial na plataforma on-line que está sendo disponibilizada no site da Prefeitura de São Luís, onde iremos trabalhar os conteúdos do ensino remoto e, muito em breve, do ensino híbrido”, destacou o superintendente da Área de Educação Especial da Semed, Alexandrey do Nascimento Melo.
A reunião contou com a presença do secretário municipal da Pessoa com Deficiência, Carlivan Braga, do coordenador adjunto do Centro de Tecnologia, Inovação e Formação Continuada, André Bastos, e equipe da Semed responsável diretamente por projetos e programas da área da Educação Especial. “Está tudo pronto e percebo o desejo mútuo de que as coisas avancem, de que o trabalho em conjunto produza grandes resultados para a educação pública municipal. Um dos primeiros passos para que tudo dê certo é a escuta, poder ouvir, planejar e tomar decisões. Assim o acesso pode ser garantido para as crianças da zona urbana e da zona rural”, assinalou Carlivan Braga.
O professor André Bastos, do Centro de Tecnologia, Inovação e Formação Continuada, responsável por organizar o currículo para o ensino remoto e as formações continuadas, disse que o encontro foi de suma importância para o entendimento das necessidades de cada segmento da Educação Especial. “Pretendemos oferecer uma educação inclusiva e de qualidade, mesmo remotamente. Essa escuta é fundamental para desenvolvermos estratégias de ensino-aprendizagem e de formação continuada por meio da nossa plataforma”, observou.
A professora Maísa Cunha, do Projeto de Intervenção Pedagógica para o Estudante com Transtorno do Espectro Autista também falou da expectativa com as mudanças da nova gestão. “Queremos ampliar o ensino colaborativo para todas as crianças com Transtorno do Espectro Autista e creio que hoje estamos dando mais um grande passo nesse sentido”, concluiu.