Dia do Infectologista é celebrado no dia 11 de abril: Mas quem é este profissional?
Com a pandemia, uma das atividades médicas que mais tem se destacado, é a do infectologista, pois os profissionais que atuam nesta área são os responsáveis por pesquisar, diagnosticar e tratar doenças infecciosas e parasitárias, como é o caso da Covid-19.
O Dia do Infectologista, celebrado no dia 11 de abril, foi instituído pela Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), por ser o dia de nascimento de Emílio Ribas, renomado médico atuante no campo das doenças infecciosas e pioneiro no estudo e cura de infectologias no Brasil. Emílio, a partir do final do século 19, juntamente de Oswaldo Cruz, Adolfo Lutz, Vital Brasil e Carlos Chagas, lutou para livrar as cidades e as regiões interioranas de endemias e epidemias que assolavam o País na época, como a febre amarela, doença que ele combateu veementemente. Além disso, foi o fundador do Instituto Soroterápico do Butantã.
A PROFISSÃO
Para o professor do curso de Medicina da Universidade Cidade de S. Paulo (Unicid), instituição que integra a Cruzeiro do Sul Educacional, infectologista Dr. Renato Grinbaum, a referida área médica se especializa em atuar em ações preventivas a infecções disseminadas no ambiente, como em casos de epidemias, como o mais recente caso que se espalhou pelo mundo, a Covid-19. Grinbaum explica, que a infectologia compreende desde a administração de vacinas até o tratamento de doenças que não respondem imediatamente ao diagnóstico, isto é, todas as doenças infecciosas crônicas.
“O foco desse profissional é basicamente diagnosticar doenças. A infectologia é uma ciência que estuda os problemas causados por patógenos, os quais invadem o corpo humano e causam problemas ao organismo, sobretudo a partir de bactérias, vírus, parasitas e fungos”, explica.
O médico da Unicid explica que entre as doenças mais tratadas por esse profissional, estão: as gripes, meningite, abcessos cerebrais, sinusite, bronquite, pneumonia, hepatite, doenças sexualmente transmissíveis, tuberculose, infecções da pele e dos ossos, doenças tropicais e até mesmo a dengue e a H1N1, como também, a febre amarela.
CONSCIENTIZAÇÃO E PEQUENOS HÁBITOS
Outro ponto importante da profissão que o professor Dr. Renato Grinbaum destaca, é quanto à conscientização da população diante de pequenos hábitos que podem evitar doenças infecciosas, como a simples higienização das mãos.
“O hábito de lavar as mãos não é só uma questão de higiene pessoal, apresentação e limpeza. É também um hábito diário fundamental para a saúde, que nos previne de infecções. Em contato com a boca, mucosa ocular e nasal, a mão pode transportar micro-organismos que levam a infecções, doenças e reações como gripe e diarreias. As pessoas precisam estar atentas a isso, sobretudo diante desse período de pandemia. O recomendável é sempre que estiver com uma sujeira visível lavar as mãos. Também devemos lavar as mãos após o contato com pessoas e espaços públicos antes de ingerir alimentos, por exemplo, manipular talheres e utilizar o banheiro. Com esses cuidados, podemos prevenir não só infecções gastrointestinais, mas também as infecções respiratórias”, explica.
Sobre o especialista:
Dr. Renato Grinbaum – Renato atua como médico infectologista. Doutorado em Clínica Médica. Atualmente é Professor da Universidade Cidade de São Paulo (Unicid). Tem experiência na área de Medicina, com ênfase em Clínica Médica, atuando principalmente em: residência, infectologia, infecção hospitalar e antimicrobianos.