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Dia do Idoso: Uma vida feliz e com novos desafios!

Uma vida feliz e ativa, desde a juventude! A cada passo na sua trajetória o amor próprio sempre falou mais alto e foi o combustível necessário para se cuidar e  desenvolver habilidades a cada dia. Assim, é dona Lindanira Ribeiro, que chega aos 68 anos de idade vendo a beleza de viver e os novos significados que vêm com a terceira idade.

“Sempre gostei de me amar e fui trazendo hábitos saudáveis para minha vida, valores que pudessem me agregar. Na velhice não significa que a vida parou! Trabalhei 31 anos, agora estou fazendo o que eu não podia fazer antes, cuidando ainda mais de mim, da minha família”, conta.

Dona Lindanira cumpre uma agenda cheia de tarefas e compromissos. Na atividade física, não perde uma aula de zumba, sua paixão. O negócio é não deixar o corpo parado. “Mais jovem já fazia exercícios físicos sempre gostei. Um tempo, fiquei parada por causa dos estudos, mas hoje danço zumba, quase todos os dias”, afirma. Além da atividade física, divide o tempo fazendo alguns trabalhos como esteticista. “Já tenho meus clientes, quando precisam de algum procedimento entram em contato comigo”, pontua.

Seu maior amor e companheiro de vida, é o filho de 16 anos, em que ela se dedica com maestria na vocação de ser mãe. Ainda sobra um tempinho livre para aproveitar alguns hobbies. “Gosto demais de costurar, fazer crochê, bordar. Faz bem para minha saúde mental”, assegura.

Em 1º de outubro é celebrado o Dia Internacional do Idoso, a data é uma  oportunidade para se refletir e buscar envelhecer com qualidade de vida. A psicóloga do Hapvida Saúde, Celiane Lopes, ressalta que há uma preocupação com o envelhecimento. “A grande dificuldade é que o envelhecimento está associado ao aumento das vulnerabilidades tanto físicas quanto sociais. As pessoas, quando pensam em idosos, pensam em indivíduos cheios de rugas, e com problemas de saúde, o que é um estereótipo. O risco para alguns problemas, de fato, aumenta, mas há muitos indivíduos que conseguem se manter saudáveis”.

Primeiramente, é importante saber que a velhice começa dentro do útero materno, no período em que os órgãos e sistemas estão se formando e desenvolvendo  e não depois dos 60 anos. “A velhice, portanto, deve ser trabalhada todos os dias de nossa vida. O importante mesmo é as pessoas continuem de bem com a vida, esbanjando saúde física, psicológica e vida social”, complementa.

O professor do curso de Educação Física do Centro Universitário Estácio São Luís, Raphael Marques, destaca a importância da atividade física para os idosos. “Está consolidado que praticando exercícios pode evitar a queda acentuada na massa muscular e a manutenção na massa óssea. Com isso,  evitando risco de fraturas, aumento da força muscular e ajudando na funcionalidade desse idoso. Dessa forma, ele poderá ter  uma maior autonomia durante toda a vida e isso se reflete no seu bem-estar.”, explica.

Outro ponto é que  que exercícios feitos regularmente são importantes componentes do tratamento de doenças crônicas degenerativas como diabetes e hipertensão arterial, que uma grande parte dos idosos pode ser acometida, segundo Marques.

Antes de iniciar a atividade física, cada idoso precisa ser avaliado e observado as suas possibilidades.  “As recomendações de exercícios para idosos são claras em dizer que um programa de exercícios deve conter: exercícios de condicionamento cardiorrespiratório, (aeróbios); exercícios resistidos (para força, como a musculação), exercícios de flexibilidade (alongamentos), todos avaliados e dosados exclusivamente por um Profissional de Educação Física”, pontua o especialista.

Confira 3 dicas para serem trabalhadas em todas as fases da vida:

1. Alimente-se bem.

Comer saudável é imperativo para uma vida plena. Claro que não significa manter restrições alimentares severas por todos os dias da vida. Devemos sempre lembrar  do equilíbrio;

2.Exercite seu cérebro.

Leia bastante, aprenda algo novo, por exemplo, tocar um instrumento musical, cozinhar, desenhar, pintar ou cuidar de plantas. Entenda o cérebro como um músculo que, se não estimulado e exercitado, atrofia. Exija todos os dias um pouco mais do seu cérebro. Você vai ver que ele vai corresponder.

3.Tenha bons amigos e uma vivência social regular. Sim, o convívio com amigos e/ou família é muito importante para a saúde psíquica de todos nós. Aprendemos muito com amigos e familiares. Dar risada juntos ou sentir o apoio aconchegante na hora da tristeza nos mostra o calor que as relações humanas presenciais proporcionam para a nossa vida.