Crimes virtuais e função da escola na proteção de crianças são tema de Seminário

O Ministério Público do Maranhão, por meio da 2ª Promotoria de Justiça de Rosário, realizou nesta quinta-feira, 18, o “Seminário de conscientização para a proteção e cuidado com nossas crianças e adolescentes”. O evento foi uma parceria com a Prefeitura de Rosário, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social e da Secretaria Municipal de Educação.

O Seminário, realizado na Igreja Ebenézer, marcou a programação do 18 de maio, Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes, no município.

A primeira palestra da programação foi “Exploração e violência sexual contra crianças e adolescentes: combate aos crimes virtuais e necessidade de proteção digital”, ministrada pelos investigadores de polícia Eline Acácio Serra dos Santos e Apolinário Teixeira Santos Neto. Os dois são integrantes do Departamento de Combate aos Crimes Tecnológicos da Superintendência Especial de Investigação Criminal (DCCT – SEIC).

A segunda palestrante foi a pedagoga e orientadora educacional Eliane Cristina Cantanhede Vera Cruz, que abordou o tema “A escola como espaço vital para a proteção de criança e adolescente: o que fazer? Como fazer? Com quem fazer? – Prevenção e identificação”.

Para a titular da 2ª Promotoria de Justiça de Rosário, Fabíola Fernandes Faheina Ferreira, este foi um importante momento de compartilhamento de conhecimentos com alunos, professores e membros da rede de proteção que atuam em Rosário. Para a promotora de justiça, é importante mostrar as formas de atuação de pedófilos e como as crianças podem se proteger.

É importante que as crianças não conversem ou encaminhem fotos a estranhos em redes sociais e que sejam orientadas a procurar suas famílias em qualquer situação em que temam pela própria segurança. Esses casos devem ser denunciados ao Ministério Público, Conselho Tutelar, Polícia Civil ou Polícia Militar.

“É importante que as crianças e adolescentes não fiquem vulneráveis nesses ambientes, inclusive de jogos online. Para isso, é preciso que as famílias também estejam sempre vigilantes”, apontou Fabíola Fernandes.