Juízes auxiliares da Corregedoria Geral da Justiça do Maranhão (CGJ-MA) e servidores das comarcas de Itapecuru se reuniram nesta terça-feira, 31, para discutir ações estratégicas a serem implementadas na 3ª Vara da Comarca de Itapecuru-Mirim, a fim de melhorar o desempenho da unidade no enfrentamento da demanda, impulsionando os processo e agilizando os julgamentos.

Na quarta-feira, 1º de junho, os trabalhos da equipe da CGJ-MA seguem pela Vara única de Anajatuba. O objetivo da visita técnica é realizar ações de intervenção estratégica da na administração dos processos, padronização de métodos e rotinas de trabalho e compartilhamento de práticas de gestão, com o objetivo de atingir as metas de produtividade nos julgamentos, estabelecidas pela CGJ-MA e pelo Conselho Nacional de Justiça.

O foco principal do trabalho da equipe é identificar os processos “disfuncionais”, que apresentam deficiências em seu tratamento e refletem na qualidade da prestação jurisdicional na unidade.

ACOMPANHAMENTO DAS UNIDADES DE 1º GRAU

A ação faz parte do “Programa de Acompanhamento das Unidades de 1º Grau do Maranhão, que tem a finalidade a estabelecer metodologia de gestão, apoio e intervenção, quando necessário, nas unidades da Justiça estadual de primeira instância em situação deficitária quanto aos índices de julgamento dos processos.

A seleção das unidades é fundamentada em diagnóstico prévio sobre resultados do desempenho das unidades no cumprimento das metas nacionais e locais. A partir do diagnóstico, são realizadas reuniões de alinhamento estratégico com juízes e servidores e fornecidas ferramentas técnicas para que as unidades judiciais possam aumentar sua eficiência a partir do aprimoramento da gestão.

INTERVENÇÃO NA BUSCA DE RESULTADOS

A ação é coordenada pela juíza coordenadora do Planejamento Estratégico da CGJ-MA, Tereza Palhares Nina, para quem a implementação do programa é relevante na busca pela eficiência do Judiciário, por “promover uma intervenção na busca de resultados permanentes de maneira que o conhecimento adquirido pelos servidores e magistrados permanecerão nas unidades, tornando possível que a sua força de trabalho mantenha o padrão alcançado, que se mostra mais efetivo que iniciativas paliativas”. 

Dessa forma, assegura a juíza, “o Poder Judiciário pode proporcionar à sociedade uma prestação jurisdicional mais célere, eficiente e com qualidade”.

O servidor Fernando Carvalho Marques Júnior, analista judiciário da 3ª vara da Comarca de Itapecuru, informou que foi a primeira vez a Corregedoria fez visita técnica na comarca, com o intuito de socorrer e instruir os servidores no sentido de aperfeiçoar o desempenho de suas tarefas e fornecer ferramentas aptas a consumar a qualidade da prestação jurisdicional da vara, em todos os aspectos.

“(A CGJ-MA) despiu-se da sua função institucional de fiscalização das unidades, não apontando erros ou falhas – o que é absolutamente normal – para nos ensinar a laborar de maneira mais eficiente”, declarou o servidor.

O analista observou que a visita tratou de prestar apoio à unidade com o objetivo de  “fomentar não somente uma melhoria em números perante o Tribunal de Justiça e a Corregedoria, como dito, mas, marcadamente  fornecer um plano estratégico de melhoria que terá por consequência uma justa e célere resposta aos jurisdicionados com a tão sonhada pacificação social, função primordial do Poder Judiciário”.