Corpo de Bombeiros prossegue vistoria a casarões do Centro Histórico.
Mais 260 casarões do Centro Histórico de São Luís vão passar por vistoria do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA). O trabalho integra a operação Caça-Riscos de Desabamentos, que tem como foco imóveis no sítio histórico da capital.
A ação é executada pela Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil (CEPDECMA). O critério da corporação são casarões em situação de nível considerado ‘crítico’. Nesta quarta-feira (1º), as equipes retornam ao bairro histórico, onde prosseguem as vistorias. A operação terá continuidade.
“Esperamos uma significativa diminuição da quantidade de casarões classificados em nível crítico, no Centro Histórico da capital. Isso, fruto de investimentos do governo do Estado, somado às intervenções realizadas pelos proprietários. Nossa finalidade é identificar e monitorar os riscos inerentes às edificações do sítio histórico ludovicense e gerar informações técnica que venham subsidiar projetos para a preservação do patrimônio”, ressaltou o comandante geral do CBMMA, coronel Célio Roberto de Araújo.
Totalizam 261 casarões, sendo 95 em ‘risco crítico de degradação’ e 73 em ‘risco médio de degradação’. Na lista da fiscalização das equipes estão imóveis nas ruas da Palma (50), Sol (28), Afogados (27), Giz (24) e Afonso Pena (20). A rua Osvaldo Cruz, Vila Inah Rego, da Paz, Avenida Guaxenduba, Santa Aninha, São Pantaleão, da Inveja, Egito, Nazareth, Estrela, Rio Branco e Afogados são outras ruas do bairro que constam na listagem para as vistorias.
Durante a operação, as equipes avaliam a gestão, prevenção e mitigação dos riscos. Segundo a Defesa Civil, foi identificada redução no risco crítico nas Ruas Afonso Pena, Egito e Palma, em virtude da adoção da política pública estadual Nosso Centro. Como exemplos, a reforma do Edifício Bequimão (Rua do Egito) e da 1º Delegacia de Polícia Civil (Rua da Palma).
A operação Caça-Riscos de Desabamentos no sítio histórico ludovicense é uma continuidade da operação Casarões 2018, Casas da Cultura 2019 e de inspeções rotineiras. O planejamento teve foco em edificações com situação de degradação nos imóveis de ruas deste sítio histórico.