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Confiança do industrial cresce em setembro, aponta estudo da FIEMA

SÃO LUÍS – O Índice de Confiança do Empresário Industrial do Maranhão (ICEI-MA) apresentou crescimento de 4,5 pontos em setembro, alcançando 58,3 pontos. O estudo foi elaborado pela Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA) em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI). A elevação no índice foi impulsionada pelo aumento de 6,9 ​​pontos na confiança dos empresários de médias e grandes empresas. O desempenho do Maranhão superou o da região Nordeste, onde o índice subiu 2,2 pontos, chegando a 57,9 pontos, e o nacional, que registrou alta de 1,6 ponto, totalizando 53,3 pontos.

O levantamento segmentado pelo ICEI-MA mostrou que a indústria apresentou uma alta de 5,3 pontos, atingindo 57,9 pontos em setembro. Esse resultado foi superior ao dos segmentos da construção civil, que registrou crescimento de 1,4 ponto, totalizando 57,2 pontos.

De acordo com o economista José Henrique Braga Polary, coordenador de Ações Estratégicas da FIEMA, tanto a indústria quanto a construção civil se encontram na zona de confiança, demonstrando uma percepção positiva entre os empresários desses setores.

Ao analisar as condições atuais, o estudo indicou que todos os componentes do índice apresentaram crescimento. No entanto, apenas o componente Empresa, com 4,4 pontos de alta, atingiu 57,3 pontos, situando-se na zona de otimismo. Já os demais componentes, que obtiveram 48,1 pontos, permaneceram na zona de pessimismo, embora mais próximos da linha de 50 pontos, que separa pessimismo e otimismo.

Segundo Polary, a avaliação negativa em relação ao Estado e à economia brasileira pode estar ligada à incerteza gerada pelo período eleitoral, já que a pesquisa foi aplicada antes das eleições. “É um período que causa imprevisibilidade no ambiente de negócios, o que pode ter impactado a avaliação dos empresários maranhenses”.

Em relação às expectativas para os próximos seis meses, todos os componentes do ICEI-MA estão na zona de otimismo. O destaque foi para o componente Empresa, que subiu 4,7 pontos, totalizando 63,7 pontos. O indicador de Estado registrou 56 pontos, enquanto o da Economia brasileira chegou a 53,6 pontos.

Outros dados e estudos econômicos podem ser acessados ​​no site da FIEMA, no menu Publicações.