Coletivo Nós fala sobre os 100 dias de Lula na Presidência da República
O co-vereador Jhonatan Soares, do Coletivo Nós (PT), subiu à tribuna da Câmara Municipal de São Luís na sessão ordinária desta terça-feira (11), para falar sobre os 100 dias de governo do presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT). “Ontem nós completamos 100 dias do governo do Presidente e na condição de único mandato do PT aqui na cidade de São Luís, eu me sinto na obrigação, em nome do Coletivo Nós, de falar do mandato do PT na Presidência da República e hoje, o nosso vice-governador do Estado do Maranhão, o professor Felipe Camarão, assume o Governo do Estado até o sábado, na ausência do nosso governador eleito, Carlos Brandão”, disse o parlamentar, destacando que são dias muito festivos e, sobretudo, de muito trabalho, para o partido.
Na sua fala, o co-vereador apontou diferenças, segundo ele, entre o Lula deste terceiro mandato na Presidência da República e o dos dois primeiros. “Agora ele tem que ser menos sensível às questões de Mercado e mais aos direitos dos excluídos; mais preocupado com o chão da sobrevivência do que com o teto de gastos; mais com políticas sociais do que com as políticas fiscais”, pontuou, acrescentando que um exemplo disto foi a resposta imediata dada à população na questão do Bolsa Família, que além de manter o pagamento mínimo de R$ 600,00 por família aos beneficiários do programa, incluiu um adicional de R$ 150,00 para cada criança até seis anos.
Em boa parte do seu discurso, Jhonatan listou as ações do governo nestes 100 primeiros dias, a maioria voltada para as áreas sociais, destacando também a sua atuação nos aspectos econômico, ecológico e internacional, entre outros. Também elogiou a forma como o Governo Federal, com o apoio do Supremo Tribunal Federal, enfrentou os atos de violência ocorridos no dia 8 de janeiro, na Praça dos Três Poderes, em Brasília.
“Os grandes desafios são ‘desbolsonarizar’ o governo; desmilitarizar a administração pública; rever a reforma trabalhista de Michel Temer e do MDB; fortalecer a negociação coletiva e os sindicatos; exorcizar o Ministério da Educação da ameaça de uma gestão empresarial da educação pública; revogar esse novo ensino médio, que de novo não tem nada; e descobrir uma coisa, que inclusive a gestão anterior fez questão de esconder, que é quem mandou matar Marielle e seu motorista Anderson Gomes”, concluiu.
O co-vereador ainda fez questão de parabenizar a atuação do Ministro da Justiça, Flávio Dino e da Ministra dos Povos Originários, Sônia Guajajara.