Chaguinhas defende potencialidades do país e prega autonomia frente a outras nações

O vereador Chaguinhas (Podemos) usou a tribuna da Câmara Municipal de São Luís, na sessão desta quarta-feira (1º), para destacar a bravura do povo brasileiro, criticar relações do Brasil com os países mais desenvolvidos e chamar atenção para o fim do que classificou de ‘complexo de inferioridade’ do povo brasileiro.

Chaguinhas ressaltou que o país é tão rico, mas com uma população tão pobre, segundo ele, fruto das más administrações políticas ao longo dos anos. “Nos últimos 40 anos, os brasileiros que estiveram no poder acabaram com a imagem do Brasil lá fora, a partir da grande imprensa. Figuras ilustres como Alberto Santos Dumont e Osvaldo Aranha mudaram a forma de ser ver o país lá fora, mas, estão escondidos, ninguém fala ou enaltece nossos nomes ilustres”, criticou.

Em sua avaliação, o Brasil nunca foi agraciado com o prêmio Nobel – a exemplo de outros países da América Latina como Argentina, Chile e Peru – por conta dos próprios políticos e cientistas nacionais. “São destruidores de heróis. Quando se fala em brasileiro nessa lista, surge uma avalanche de fuxicos e acusações. Principalmente a elite, trabalha contra. Temos muitas personalidades que poderiam ser reconhecidas”, frisou Chaguinhas.

Segundo o vereador, a atual classe política não quer ver o Brasil desenvolvido. “São bilhões para poucos e muitos sem ter o que comer”, disparou. Classificou de ‘complexo de vira-lata’ a forma como o brasileiro se vê, em relação ao exterior. Elogiou o governo Jair Bolsonaro, que, segundo ele, fez com que o Brasil enfrentasse, de igual, as autoridades de outros países.

“Hoje nós temos coragem internacional para dizer quem somos. Temos a capacidade moral de dizer isso ao mundo, que temos terra para agricultura, temos água, temos florestas, temos o maior programa de infraestrutura do mundo fazendo ferrovias, hidrovias, portos e aeroportos. Vamos acabar com esse complexo de vira-lata em relação aos Estados Unidos e os países da Europa. Isso foi quebrado com o governo Bolsonaro. Conforme nosso hino, ‘somos gigantes pela própria natureza’ e a geração que virá, vai resgatar esse nome. O Brasil é a terra prometida”, concluiu o vereador.