Casa da Gestante de Imperatriz comemora quatro anos de funcionamento
“Nunca imaginei passar por isso. É uma fase muito difícil com meu filho na UTI. No meu pior momento, as cuidadoras e enfermeiras estiveram comigo. Fui muito bem recebida. Não sei o que seria da gente sem essa casa aqui”. Este é o relato de Valéria dos Santos Vieira, 18 anos, do município de Grajaú. Em 24 de setembro do ano passado, ela deu à luz a dois meninos gêmeos. Os bebês precisaram de UTI. Um deles teve alta, mas o outro permanece internado há dez meses. A mãe é uma das residentes da Casa da Gestante, Bebê e Puérpera (CGBP) Dra. Eimar de Andrade Mello, em Imperatriz, que completou este mês quatro anos de funcionamento.
A Casa oferece acolhimento e apoio em um dos momentos mais importantes da vida das mamães. Funcionando próximo ao Hospital Materno Infantil de Imperatriz, o local acolhe, orienta, cuida e acompanha gestantes, puérperas e recém-nascidos de risco que demandam atenção diária em serviço de saúde de alta complexidade, mas não exigem vigilância constante em ambiente hospitalar. Também são acolhidos pacientes que pela distância do local de residência não conseguem retornar ao domicílio no momento de pré-alta.
No ano de 2016, de acordo com estatísticas da Casa, a taxa de ocupação era de 401 pessoas. Em 2017, esse número chegou a 443. Nesses dois anos, eram atendidas somente pacientes mães provenientes de UTI. Em 2018, a unidade passou a receber gestantes, puérperas e recém-nascidos, com a taxa de ocupação de 1.587. No ano passado, o registro foi de 2.230 ocupações.
“A Casa da Gestante é de extrema importância não só para Imperatriz, como também para as cidades vizinhas, uma vez que recebemos gestantes, bebês e puérperas de toda a região. O Governo do Maranhão se preocupou em oferecer a esse público um ambiente digno, acolhedor e confortável com assistência 24 horas. É muito gratificante ouvir de uma mãe que a Casa da Gestante se tornou a sua segunda casa”, relata a diretora da Casa, Ana Quezia Quintiliano.
A CGBP, da rede da Secretaria de Estado da Saúde e gerenciada pela Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (EMSERH), possui 40 leitos disponíveis. O cuidado oferecido às mulheres na Casa da Gestante tem como referência os princípios norteadores da Política Nacional de Humanização.