Campanha incentiva denúncias de violência contra criança e adolescente
A 2ª Vara da Família da Comarca de Açailândia, com apoio dos conselhos tutelares de Açailândia, Cidelândia e São Francisco do Brejão, lançou uma campanha com o objetivo de sensibilizar e conscientizar a sociedade quanto à importância de denunciar os casos de violência contra crianças e adolescentes.
A campanha foi iniciada na segunda-feira, com a divulgação de banner virtual chamando a atenção da comunidade local para denunciar as ocorrências de violência física, psicológia ou sexual pelo número 100 – o “Disque Direitos Humanos” é um serviço telefônico de recebimento, encaminhamento e monitoramento de denúncias de violação de direitos humanos, vinculado ao Programa Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, da Secretaria de Direitos Hummanos do governo federal.
A juíza Clecia Monteiro, juíza titular da 2ª Vara da Família, espera, com a mobilização da comunidade, alcançar o maior número de pessoas por meio das redes sociais e meios de comunicação e de cartazes que serão espalhados por vários locais de concentração do público nas três cidades que integram a comarca.
Cartazes impressos serão confeccionados para serem colocados em locais de grande visibilidade, junto ao comércio local, bares, igrejas e associações comunitárias, diante da impossibilidade de realizar a panfletagem direta para os moradores, devido ao risco de contaminação pela Covid-19.
DISQUE 100
Segundo informação do comissário de Justiça Diogo Lopes Magalhães, diante do cenário de pandemia, com o aumento do isolamento social das famílias, as denúncias de violência infantil aumentaram em mais de 50% em relação a 2019, nos municípios sob a jurisdição do Judiciário de Açailândia.
Por meio do serviço “Disque 100”, foram registradas 23 ocorrências de violência infantil em Açailândia em 2019, e 37 em 2020. Já a comunicação feita pessoalmente, correspondência ou telefone, foram ralizadas 909 denúncias em 2019, para 1336 denúncias em 2020, totalizando 1.336 casos, até o ano passado. Em Cidelândia, os casos aumentaram de 16 em 2019, para 41 em 2020. E em São Francisco do Brejão, de 5, para 10.