O encontro será realizado nesta quinta, 25, na sede do BNB em São Luís, com debates sobre prioridades de investimento de R$ 5,5 bilhões no MA
 

São Luís (MA), 23 de setembro de 2025 – O Banco do Nordeste (BNB) promove nesta quinta-feira, 25, às 10h, a reunião de Programação do FNE 2026 para o Maranhão. O encontro de trabalho reúne instituições representativas dos segmentos empresariais e produtivos, entes públicos e sociedade civil organizada para discutir as prioridades nas aplicações do Fundo Constitucional do Nordeste (FNE) para o ano de 2026. O evento será realizado no auditório da Superintendência Estadual do BNB, em São Luís.

O FNE é operado com exclusividade pelo Banco do Nordeste em toda a sua área de atuação, que compreende os estados nordestinos e parte de Minas Gerais e do Espírito Santo. Para 2026, estão previstos recursos da ordem de R$ 5,5 bilhões para o Maranhão, a serem distribuídos por setores prioritários, como Agricultura, Comércio e Serviços, Indústria e Agroindústria, Infraestrutura, Pecuária, Turismo e Pessoa Física.

A Programação FNE 2026 segue diretrizes do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional e Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e é baseada em pesquisa inicial realizada junto às instituições, que indicaram os principais projetos e projeções econômicas previstos para o próximo ano. A definição do orçamento para o novo exercício vai nortear a execução de investimentos pelo Banco do Nordeste no Maranhão.

Participam, no Maranhão, o superintendente estadual do BNB, Isaque Nascimento, o coordenador-geral de Fundos de Desenvolvimento e de Financiamento da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), José Wandemberg Rodrigues, além de representantes das instituições representativas dos segmentos produtivos.

Aplicações em 2025 

Até agosto deste ano, o BNB já aplicou R$ 3,8 bilhões em recursos do FNE no Maranhão, em mais de 103 mil operações de crédito. Os setores de destaque no recebimento de investimentos, até o momento, são Agricultura e Pecuária, que receberam R$ 1,1 bilhão e R$ 1 bilhão, respectivamente, seguindo a vocação produtiva do estado e o registro de demandas por crédito de fomento.