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As 10 fobias mais comuns no trabalho que podem ser tratadas

Quando você vai trabalhar, sente pânico com alguma situação que tenha pouco ou nenhum perigo real? Sente que sua vida está sendo prejudicada por causa desse medo? Tem a sensação de coração acelerado, dificuldade para respirar, suor excessivo e ansiedade mais do que o normal? Você não está sozinho.

Para muita gente, ir ao trabalho tornou-se uma verdadeira tortura pelas fobias associadas ao ambiente de trabalho. Eles provavelmente têm uma solução com um pouco de esforço pessoal, mas em outras ocasiões é necessária a ajuda de um profissional. O importante é não deixar que estes medos atrapalhem a sua rotina – inclusive pessoal:

“Casos relacionados com a saúde não podem ser ignorados. Procurar ajuda de especialista, um psicólogo, é a primeira atitude a ser tomada. Muitos destes medos são frutos de experiências em trabalhos anteriores” explica Eliane Catalano, Coordenadora de Recrutamento e Seleção da RH NOSSA.

Modernidade agravou muitas fobias

Para a especialista, é difícil superar traumas e medos, portanto enfrentar esses medos é um bom começo para encontrar a cura e evitar que o medo evolua para um quadro psicológico mais grave ou consequências psicossomáticas.

Home office, isolamento social e a implementação de novas tecnologias podem amplificar esses medos. A própria pandemia gerou ansiedade e não é surpresa que muitos casos possam ter surgido nestes últimos dois anos. Essas fobias são superáveis com ajuda e quanto mais cedo buscar ajuda, mais rápido será o processo de cura”

Catalano listou as fobias mais comuns relacionadas ao trabalho e pode ser tratadas com auxílio profissional:

Agorafobia: é o medo de espaços abertos. Pode afetar muitas áreas da vida de quem sofre com isso e, claro, também no trabalho, pois se a atividade exige estar nesse tipo de lugar, é um problema real.

Claustrofobia: é o contrário do anterior, o medo de espaços fechados ou pequenos, como elevador. Este medo pode prejudicar trabalhos em escritórios, por exemplo.

Ciberfobia: no campo tecnológico, também surgem fobias. Ciberfobia em particular é o medo dos computadores, de não saber usá-los, de estragar tudo usando um laptop. O problema é que há poucos empregos agora que não usam um computador.

Tecnofobia: Esse medo é mais amplo que o anterior, pois engloba todo tipo de tecnologia, uma rejeição compulsiva de tudo que é tecnológico, até mesmo um smartphone ou a internet. É impensável trabalhar hoje fora dessas mídias.

Glossofobia: fobia que envolve o medo irracional de falar em público, uma atividade muito comum em alguns empregos.

Catagelofobia: uma causa, talvez, de ter medo de falar em público é ter medo do ridículo ou de ser ridicularizado, a catagelofobia.

Antiquiofobia: se continuarmos na sequência, também encontramos o medo irracional de falhar, que é o que consiste essa fobia que pode impactar – e muito – o dia a dia de quem sofre com este medo. O colaborador não consegue tomar decisões por ele e pode ser completamente bloqueado.

Autofobia: medo de tomar decisões por si mesmo também pode ser uma consequência de sofrer dessa fobia, que consiste em ter medo de si mesmo ou de ficar sozinho, circunstância que ocorre em muitos empregos.

Antropofobia: o oposto de ter medo de si mesmo é ter medo dos outros. É nisso que consiste essa fobia, que, como é possível imaginar, vai gerar uma grande tensão para quem a sofre, pois é raro trabalhar em que você não lide com outras pessoas.

Ergofobia: talvez o medo mais extremo, aquele que engloba diretamente tudo relacionado ao trabalho, já que é o medo de trabalhar ou ir trabalhar. Sofrer desta fobia pode levar a estados ansiosos e depressivos que requerem muitas vezes a ajuda de profissionais.