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Aplicações do Banco do Nordeste superam R$ 30 bilhões em 2020

As aplicações globais do Banco do Nordeste alcançaram, em 2020, na posição do último dia 13 de outubro, valor total de R$ 30 bilhões, correspondentes a 3,7 milhões de operações. Do valor total investido na área de atuação do BNB, que abrange os nove estados da Região e o norte de Minas Gerais e do Espírito Santo, R$ 20,3 bilhões são recursos oriundos do principal funding da Instituição, o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), por meio do qual foram contratadas 475 mil operações.

Segundo o presidente do BNB, Romildo Rolim, “apesar da crise sanitária e das limitações impostas pelo cenário complexo, o Banco do Nordeste, seguindo as orientações do Governo Federal, conseguiu trabalhar na ponta, ficando ao lado dos empreendedores em um momento difícil e de muitos desafios, como manter as empresas com saúde financeira e garantir o emprego da população”. Rolim acrescentou que “nosso compromisso é aplicar todo o orçamento até o final do ano”.

Os investimentos na economia regional beneficiaram os setores de Comércio e Serviços, com R$ 6,1 bilhões, para o total de 34,9 mil operações; Rural, com R$ 4,2 bilhões, equivalentes a 153 mil operações; Industrial, com R$ 1,5 bilhão, correspondentes a 4,1 mil operações; Turismo, com R$ 405,4 milhões, para 1,7 mil operações; e Agroindústria, com R$ 386 milhões aplicados em 330 operações. Na Infraestrutura, as aplicações somaram R$ 4,6 bilhões.

O Semiárido, região estratégica na programação do FNE, recebeu investimentos no valor de R$ 10,6 bilhões, no período, superior a 50% do total de recursos aplicados pelo Fundo Constitucional na área de atuação do Banco. Em termos de operações contratadas nesta região específica, foram 351 mil operações, equivalentes a 73,9% do total contratado em todas regiões.  

Apoio aos pequenos

Na performance dos dez primeiros meses de 2020, o segmento de micro e pequenas empresas (MPE) destaca-se com incremento de 26,6% nas aplicações em comparação com igual período do exercício anterior. Foram R$ 3,7 bilhões contratados para um total de 46,6 mil operações.

O Crediamigo do Banco do Nordeste, maior programa de microfinança urbana da América do Sul, contratou, até 13 de outubro deste ano, R$ 8,6 bilhões (incluindo R$ 1 bilhão oriundo do FNE), registrando crescimento de 3,4% em relação a igual período de 2019. No total, o programa somou 3,2 milhões de operações, beneficiando empreendedores informais e micro empreendedores individuais (MEI).

Já o Agroamigo, programa de microfinança rural do Banco do Nordeste, aplicou R$ 2,1 bilhões, para o total de 410,9 mil operações, enquanto o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) isoladamente financiou R$ 383,3 milhões, minimizando os efeitos da crise sanitária no campo.

FNE Emergencial

No âmbito do programa FNE Emergencial, lançado pelo Governo Federal em abril para minimizar os efeitos da pandemia na economia regional, o Banco do Nordeste contratou os R$ 3 bilhões previstos para investimento e capital de giro em socorro às empresas e empreendedores, localizados nos municípios em que foi decretado estado de emergência. A linha emergencial teve toda a meta aplicada, com taxas de 2,5% ao ano e carência até 2021. Além disso, o Banco suspendeu as parcelas, ampliando o prazo de pagamento dos financiamentos contratados antes da pandemia.

Desempenho no Maranhão

O Maranhão recebeu R$ 3,4 bilhões de investimentos nos dez primeiros meses de 2020, somando-se todas as fontes de recursos operacionalizadas pelo Banco do Nordeste, o que corresponde a 13% de todo o volume aplicado pela instituição financeira no ano.

Somente com investimentos do FNE, foram aplicados R$ 2,1 bilhões, referentes a 49,3 mil operações de crédito com diversos segmentos econômicos, a exemplo das micro e pequenas empresas, que obtiveram financiamentos na ordem de R$ 354,7 milhões para 3,5 mil empreendimentos, e produtores rurais, que receberam R$ 224,7 milhões por meio do Agroamigo do Banco do Nordeste. Já o programa Crediamigo aplicou R$ 950,9 milhões no Estado, a partir de um total de 296 mil operações de crédito com microempreendedores urbanos e MEIs (Microempreendedores Individuais).