Antônio Pereira denuncia problemas no sistema de água e esgoto da Região Tocantina

O deputado Antônio Pereira (PSB) solicitou ao Governo do Estado, à Prefeitura de Imperatriz, ao Ministério Público Estadual e à Câmara de Imperatriz, na sessão plenária de quinta-feira (19), a realização de uma audiência pública para discutir as propostas do governador Carlos Brandão e da nova diretoria da Caema visando à solução dos problemas no sistema de abastecimento de água e esgoto da Região Tocantina.

O parlamentar denunciou uma iminente privatização do sistema de água e esgoto, anunciada pelo prefeito de Imperatriz, que também poderia atingir outros municípios da região. Antônio Pereira revelou que está trabalhando para resolver os problemas junto à nova diretoria da Caema. Ele lembrou que, ao longo de cinco mandatos, defende a melhoria do sistema de abastacimento, especialmente na Região Tocantina. 

“Recentemente, estive com o novo presidente da Caema, onde fui informado de que o governador já determinou a execução de importantes serviços pela Companhia. A nova diretoria, empossada no dia 13, vive um novo momento. Devemos esperar as ações do governador e da Caema na Região Tocantina e em todo o Maranhão”, afirmou.

Diante da situação, Pereira sugeriu que o Governo do Estado e a Prefeitura de Impratriz ouçam as reclamações da sociedade e apresentem soluções.  O governador Carlos Brandão já determinou que a nova diretoria faça um levantamento geral dos problemas em todos os municípios e apresente uma solução à população”, destacou.

Para o parlamentar, apesar da nova diretoria da companhia já trabalhar para resolver as deficiências, um  grave problema anunciado pelo prefeito de Imperatriz, Assis Ramos, em canais de televisão, poderia se abater sobre mais de 300 famílias de Imperatriz, as quais enfrentam dificuldades para pagar contas por causa da crise financeira.

Ele revelou que, apesar do contrato de concessão firmado entre a Caema e a Prefeitura Municipal de Imperatriz vencer apenas em 2050, o prefeito já fala em revogação desse contrato e privatização do serviço. “Isso significa aumentar o valor das tarifas. A população já está vivendo uma crise financeira sem precedentes e não pode mais suportar aumento de tarifas públicas”, finalizou.