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Ambiensys disponibiliza PEVs em aeroporto de São Luís

Das mais de 82,5 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos (RSU) geradas anualmente no Brasil, cerca de 36,7%, ou 30,3 milhões de toneladas, não têm o destino adequado. Já em relação, aos RSU que poderiam ser reciclados, somente 4% são enviados para esse processo, colocando o Brasil em posição consideravelmente atrás de países que estão na mesma faixa de renda e desenvolvimento, como Argentina, Chile, Turquia e África do Sul. As informações são da Associação Brasileiras das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe).

Mudar esse cenário é um dos objetivos de parceria firmada entre o Grupo Ambiensys, companhia especializada em gestão ambiental, e o Grupo CCR para a disponibilização de Pontos de Entrega Voluntária (PEVs) em aeroportos do Brasil. Nos postos de coleta, é possível depositar plástico, papel e papelão, metal e vidro.

“A Ambiensys já fazia a gestão de resíduos dos 16 aeroportos da CCR no Brasil, sendo que a ideia dos PEVs surgiu como uma ação para a Semana Interna de Prevenção de Acidentes no Trabalho e Meio Ambiente [SIPATMA] do grupo, a fim de conscientizar não apenas os colaboradores, mas todo o público que circula nos terminais. Passada essa data específica, os PEVs foram mantidos nos aeroportos de Foz do Iguaçu [PR], Goiânia [GO], São Luís [MA] e Curitiba [PR]”, explica o gerente de Marketing do Grupo Ambiensys, Lucca Barros.

Além de fabricar os PEVs, a Ambiensys recolhe e dá destinação adequada aos resíduos, evitando os lixões, aterros controlados e aterros sanitários. O material é enviado para cooperativas locais de reciclagem, principal fonte de renda de centenas de famílias, o que reforça a responsabilidade social da Ambiensys e da CCR.

“Os resíduos de uma empresa podem ser matéria-prima para outro negócio, mas cada item precisa estar muito bem separado para que possa ser reciclado e virar outro produto. Existem, por exemplo, diversos modelos de máquina de reciclagem para plástico que aceitam diferentes tipos de material. Só aí já é necessário um trabalho efetivo de separação. Agora, se eu vou destinar itens para uma recicladora de metais, preciso que haja apenas metal armazenado para a destinação. Assim como é com papel e papelão; não se pode ter mais nenhum outro material misturado, ou a empresa recicladora não aceita”, explica Barros.