Aeroporto de São Luís orienta passageiros para os cuidados com a bagagem de mão
A maior preocupação de quem vai viajar e precisa arrumar uma mala de mão é, normalmente, com o peso que ela terá. Afinal, é uma regra das companhias aéreas estabelecerem um peso máximo para esse tipo de bagagem, que vai ao alcance do passageiro durante todo o voo. No entanto, o peso da bagagem não pode ser o único ponto de atenção: o que colocar – ou não – na mala também merece um cuidado especial.
“A inspeção é um dos momentos fundamentais para a garantia de um voo seguro. Por ser um procedimento usual, costuma ser rápido, sobretudo quando não identificado qualquer problema na bagagem de mão que o passageiro está transportando. Por isso, é essencial que cada passageiro saiba o que colocar e o que não colocar na mala de mão, tanto para agilizar a passagem por esta barreira quanto para evitar deixar objetos que não podem seguir viagem – normalmente, por apresentar algum risco à operação”, pontua Jaison Mello, gerente do Aeroporto Internacional de São Luís, administrado pela CCR Aeroportos.
Antes de o passageiro embarcar na aeronave é obrigatório que ele submeta a sua mala de mão a uma inspeção rápida, via raio-X. Não por acaso, é nesse momento que ele, por vezes, acaba tendo de abrir a bagagem para inspeção ainda mais minuciosa, a fim de atestar o que talvez tenha sido detectado como indevido pelo escâner. Em geral, a inspeção a olho nu confirma o que a ferramenta acusou e, então, é hora de se desfazer de itens que, por lei, não podem ser levados na bagagem de mão – e, às vezes, nem despachados.
Diante da realidade, que pega muitas pessoas de surpresa, o Aeroporto Internacional de São Luís (SLZ) preparou dicas importantes para quem está de viagem marcada, inclusive agora, no período de Carnaval, para não precisar se desfazer de objetos e ainda levar mais tempo na fila de embarque.
Saiba o que não levar:
Todos os itens listados como proibidos na bagagem de mão estão contidos em um documento emitido pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), chamado RBAC 515, bem como fazem parte do contrato feito entre operador aéreo e passageiro, no momento da compra do trecho a ser voado. Segundo a agência, não podem ser transportados objetos como:
- Armas – de fogo, de pressão, de choque elétrico ou químicas (inclusive réplicas ou de brinquedo), estilingue, sprays de pimenta, ácidos ou neutralizantes.
- Objetos pontiagudos ou cortantes – machados, picadores de gelo, estiletes, equipamentos de artes marciais, navalhas, facas, tesouras, canivetes ou instrumentos multifuncionais com lâminas superiores a 6 cm.
- Ferramentas de trabalho – pés de cabra e alavancas similares, furadeiras e brocas (inclusive portáteis e sem fio), chaves de fendas e cinzéis com lâmina ou haste superior a 6 cm, serras (inclusive portáteis ou sem fio), maçaricos, martelos, marretas, pistolas de pregos (e similares), dispositivos de alarmes.
- Substâncias explosivas, incendiárias ou inflamáveis – explosivos, munições, espoletas, fusíveis, detonadores, estopins, minas, granadas ou similares, fogos de artifício, cartuchos geradores de fumaça, dinamite, pólvora, pós metálicos e similares, líquidos inflamáveis, aerossóis, gases inflamáveis, isqueiros do tipo maçarico, repelentes de animais em aerossóis.
- Substâncias químicas, tóxicas e outros itens perigosos – cloro, alvejantes líquidos, baterias com líquidos corrosivos derramáveis, mercúrio, ácidos, venenos, materiais infecciosos e radioativos.
Itens com regras específicas
A ANAC também pondera sobre objetos específicos que até podem ser levados na bagagem de mão, desde que observadas algumas regras, por exemplo:
- Aparelhos de barbear e tesouras arredondadas devem ter lâminas menores de 6 cm.
- Lixa de unha metálica somente sem ponta perfurante ou aresta cortante e com até 6 cm.
- Lapiseiras e canetas tinteiro apenas menores que 15 cm.
- Apenas um isqueiro (com gás ou fluido) por passageiro.
- São permitidos termômetros de medição térmica.
- Bastão de selfie, desde que o peso e volume não excedam os limites permitidos à bagagem de mão (somando com os outros volumes).
- Também em voos domésticos, é possível levar até 4 unidades de spray de uso médico ou de higiene pessoal, em frascos de até 300 ml ou 300 g.
Itens mais retidos
Entre os itens mais retidos no Aeroporto de São Luís estão: estiletes, navalhas e lâminas de barbear; facas e canivetes com lâminas de comprimento superior a 6 cm; tesouras com lâminas de comprimento superior a 6 cm medidos a partir do eixo; martelos e marretas; instrumentos contundentes, além de aerossóis e atomizadores, exceto os de uso médico ou de asseio pessoal, em quantidade adequada – de quatro frascos por pessoa.
Segundo o gerente do aeroporto da capital maranhense, itens não permitidos são retidos durante a inspeção, podendo ser despachados – quando apresentada a possibilidade dentro do que determina a ANAC ou descartados sem a possibilidade de recuperação.
Use máscara
A CCR Aeroportos lembra ainda que os passageiros devem ficar atentos à importância do uso correto da máscara, que voltou a ser obrigatória nos aeroportos e aeronaves, conforme decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em vigor desde 25 de novembro do ano passado. A CCR Aeroportos segue todas as orientações e protocolos das autoridades de saúde e da Agência de Aviação Civil (Anac), a fim de que todos se sintam seguros para voar e circular em seus aeroportos.
Sobre a CCR Aeroportos
A CCR Aeroportos, Negócio do Grupo CCR, opera 20 aeroportos no mundo, firmando sua presença em quatro países e nove estados brasileiros. Com a recente expansão a empresa se consolidou como uma das maiores operadoras em número de aeroportos no Brasil. Ao todo administra 17 aeroportos brasileiros: São Luís e Imperatriz, no Maranhão; Palmas, no Tocantins; Teresina, no Piauí; Petrolina, em Pernambuco; Goiânia, em Goiás; o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, por meio da BH Airport, e o Aeroporto da Pampulha, em Minas Gerais; Curitiba, Bacacheri, Londrina e Foz do Iguaçu, no Paraná; Navegantes e Joinville, em Santa Catarina; e Pelotas, Uruguaiana e Bagé, no Rio Grande do Sul. No exterior, a empresa opera os aeroportos de Juan Santamaria (Costa Rica), Quito (Equador) e Curaçao (Antilhas Holandesas). Em todas estas operações, a CCR Aeroportos movimenta cerca de 42 milhões de passageiros/ano.
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