Acusado de matar homem a pedradas será julgado em Vitória do Mearim

A juíza Urbanete de Angiolis Silva, titular da Comarca de Vara única de Vitória do Mearim, vai presidir nesta quarta-feira, dia 23 de fevereiro, uma sessão do tribunal do júri. No banco dos réus, Elton Carlos de Matos Diniz. Ele será julgado sob acusação de ter matado a vítima Antônio Marinho Fonseca, crime ocorrido em 1º de janeiro do ano passado. A sessão ocorrerá às 9h, no Salão do Tribunal do Júri do Fórum de Vitória do Mearim. Atuará na acusação a promotora de Justiça Karina Freitas Chaves e na defesa do réu o advogado Marcílio Ribeiro de Almeida.

Narra a denúncia que, na data acima mencionada, Elton Carlos, conhecido pelo apelido de Jola, teria matado a vítima Antônio Fonseca, vulgo Toinho, crime ocorrido entre os Povoados Tirirical e São Lourenço, zona rural do município de Vitória do Mearim. Segue relatando que Toinho foi morto com várias pedradas. As informações que chegaram à polícia foram de que Toinho foi visto pela última vez na companhia de Jola. A vítima teria sido levada para um lugar ermo, debaixo do viaduto que fica próximo à linha férrea, entre os dois povoados. 

Duas testemunhas afirmaram que, por volta de 21h30 daquele dia, vítima e denunciado estavam no Restaurante da Laura, juntos, consumindo bebida alcoólica. O denunciado Jola, por sua vez, em depoimento à polícia, afirmou que estava bebendo apenas na companhia de dois homens identificados como Gabriel e Thiago, e que Toinho não estava com eles. Acrescentou que foi para sua casa e, posteriormente, saiu sozinho com destino ao Povoado Acoque, tendo parado no “Bar do Jota” por volta de 23h e lá ingerido duas cervejas. Em seguida, afirmou que foi para a casa da sua tia, passando a virada do ano naquele local. 

Por fim, o denunciado relatou que saiu de lá depois de meia-noite, e voltou para o povoado Tirirical, onde mora, e ficou na casa de um conhecido de nome Daniel até as três da manhã. Porém, outra testemunha, proprietária de bar, afirmou em depoimento que Toinho e Jola chegaram juntos em seu estabelecimento comercial por volta de 23h30, e que lá permaneceram até mais ou menos meia-noite, saindo de lá juntos. Acrescentou que os dois passaram a meia-noite naquele local, tomaram cervejas e que Toinho, inclusive, já estava muito bêbado. Em seguida, prossegue relatando a testemunha, eles foram embora em uma moto, com o denunciado pilotando.

A Justiça, então, decretou a prisão de Elton Carlos que, em posterior depoimento, teria confessado que matou Antônio Fonseca. O auto de exame cadavérico realizado na vítima apontou que o óbito ocorreu em razão da gravidade das lesões sofridas – inúmeras pedradas na cabeça –, o que denota o meio cruel com que o crime foi praticado. Elton Carlos está preso.