Acusado de homicídio recebe pena de 18 anos de prisão em Santa Inês

A 4ª Vara da Comarca de Santa Inês divulgou o resultado de sessão do Tribunal do Júri, realizada nesta quarta-feira, dia 24. Em julgamento que teve como réu Jackson Hugo Gonçalves, o conselho de sentença optou pela condenação. Ele recebeu a pena de 18 anos e 9 meses de reclusão, a ser cumprida, inicialmente, em regime fechado. A sessão, realizada no Salão do Júri do Fórum de Santa Inês, foi presidida pelo juiz Raphael Leite Guedes, titular da unidade judicial.

Relata a denúncia que o caso ocorreu em 8 de abril de 2014, na Rua Bom Jesus, Bairro da Palmeira, no município sede da comarca, Santa Inês. Segue narrando que, na data e local acima citados, Jackson teria assassinado a vítima Orlando Alves com dois disparos de arma de fogo. Logo após o crime, os policiais foram informados, realizando diligência até o local. Chegando lá, foram ouviram de testemunhas que o autor dos tiros teria sido Jackson. Orlando foi levado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu. Ele foi atingido no braço e na parte da costela.

A polícia foi informada que Jackson Hugo teria chegado em uma motocicleta e, sem nada dizer, efetuou os tiros contra a vítima, indo se esconder no “Lucas Bar”, sendo encontrado horas depois e conduzido a delegacia e preso em flagrante. Durante interrogatório perante a autoridade policial, ele confessou a autoria do crime, afirmando que seria por motivo de vingança, haja vista que já teria sido agredido pela vítima e teve sua motocicleta levada por Orlando. Jackson alegou, ainda, que passou a andar armado porque tinha medo da vítima.

FORAGIDO

“Considerando que o acusado permanece em local incerto e não sabido e diante do descumprimento das condições estabelecidas na decisão judicial que concedeu a liberdade provisória de manter endereço atualizado e comparecer a todos os atos processuais quanto intimado, bem como forma de garantia da aplicação da lei penal e da ordem pública, a fim de se evitar que fique impune a sentença penal condenatória e venha a praticar novos delitos graves, decreto a prisão preventiva do acusado e nego o direito de recorrer em liberdade”, destacou o juiz na sentença.

A sessão do Tribunal do Júri desta quarta-feira foi a nona do ano realizada pela unidade judicial. “Somente nesse ano de 2022 nós realizamos nove júris. Devemos fechar o ano, até novembro, com 17 sessões do Tribunal do Júri realizadas”, destacou o juiz Raphael Leite Guedes.