A importância do suporte à criança que enfrenta o abandono paterno
O abandono paterno é um problema social que pode gerar profundas implicações na vida das crianças e adolescentes afetados. Embora não seja uma regra, a ausência de uma figura paterna pode desencadear uma série de desafios emocionais, sociais e psicológicos que impactam o desenvolvimento e o bem-estar dos filhos de formas significativas.
“Pode trazer para a criança, por exemplo: dificuldades com as relações, insegurança e medo de rejeição, podendo perdurar na vida adulta, levando a consequências e questões emocionais importantes”, explica a psicóloga e professora mestra do curso de Psicologia da Faculdade Anhanguera, Flávia Milanez.
Somente no ano passado, o Brasil registrou mais de 160 mil certidões de nascimento constando apenas o nome da mãe no registro, de acordo com o Portal da Transparência do Registro Civil. Antes fosse apenas a inexistência do nome no documento, o que de fato impacta a vida das crianças, porém a ausência paterna pode afetar várias áreas da vida, uma delas é a psicológica.
A falta de alguém que represente uma figura de pai também pode trazer dificuldades no desempenho acadêmico e nas perspectivas de carreira dos filhos, afetando a concentração e motivação. “Esses desafios acadêmicos podem limitar suas oportunidades futuras e afetar suas trajetórias profissionais”, salienta a psicóloga.
Para enfrentar os efeitos negativos do abandono paterno, é crucial implementar estratégias de suporte e intervenção. Programas de aconselhamento e apoio psicológico podem ajudar as crianças a lidar com sentimentos de rejeição e construir uma autoimagem positiva. Além disso, o envolvimento de professores e rede de apoio podem fornecer orientação e acolhimento.
A seguir, a especialista destaca como oferecer suporte a crianças que enfrentam o abandono.
- Aconselhamento psicológico: Proporcionar acesso a um terapeuta ou psicólogo pode ajudar a criança a processar seus sentimentos de rejeição e a desenvolver mecanismos saudáveis de enfrentamento;
- Envolvimento familiar e social: Criar uma rede de apoio formada por familiares, amigos e mentores pode oferecer estabilidade e exemplos positivos, compensando a ausência paterna;
- Atividades e hobbies: Inserir a criança em atividades extracurriculares, como esportes ou artes, pode ajudar a construir confiança, habilidades sociais e uma sensação de pertencimento;
- Comunicação aberta: Incentivar um ambiente de diálogo onde a criança se sinta confortável para expressar suas emoções e preocupações é crucial para seu bem-estar emocional e para que se sinta acolhida.
Sobre a Anhanguera
Fundada em 1994, a Anhanguera oferece educação de qualidade e conteúdo compatível com as necessidades do mercado de trabalho por meio de seus cursos de graduação, pós-graduação, cursos Livres, preparatórios, com destaque para o Intensivo OAB (Ordem dos Advogados do Brasil); profissionalizantes, nas mais diversas áreas de atuação; EJA (Educação de Jovens e Adultos) e técnicos, presenciais ou a distância, visando o conceito lifelong learning, no qual proporciona acesso à educação em todas as fases da jornada do aluno. São mais de 15 mil profissionais e professores entre especialistas, mestre e doutores.
Além disso, a instituição presta inúmeros serviços à população por meio das Clínicas-Escola, na área de Saúde e Núcleos de Práticas Jurídicas. A Anhanguera tem em seu DNA a preocupação em compartilhar conhecimentos com toda a sociedade a fim de impactar positivamente as comunidades ao entorno das instituições de ensino. Para isso, conta com o envolvimento de seus alunos e colaboradores a partir de competências alinhadas às práticas de aprendizagem e que contribuem para o desenvolvimento do País.
Com grande penetração no Brasil, a Anhanguera está presente em todas as regiões com 106 unidades próprias e 1.398 polos em todos os estados brasileiros.