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Acusados de homicídio são condenados em Santa Luzia

O Poder Judiciário da Comarca de Santa Luzia, representado pela 2ª Vara, realizou na última semana duas sessões do Tribunal do Júri, nos dias 18 e 19 de agosto. Na primeira sessão, o réu foi Ivaldo dos Santos Silva, julgado sob acusação de ter matado Elivan Silva dos Santos. Ele foi considerado culpado e recebeu a pena de 16 anos e 3 meses de prisão. Na outra sessão, o réu foi Clóvis Ferreira Barros. Ele estava sendo julgado pela morte de Cícero Ferreira Silva. Clóvis também foi considerado culpado pelo conselho de sentença e recebeu a pena de 24 anos e meio de reclusão.

Consta do primeiro caso que o denunciado Ivaldo dos Santos, em 30 de junho de 2019, teria tirado a vida da vítima Elivan. Destaca o inquérito que o acusado teria matado Elivan com um tiro na região da cabeça, utilizando-se de uma arma de fogo. Ele foi autuado, ainda, por porte ilegal de arma de fogo. Em síntese, o processo narra que a testemunha Jaiane Kelly Silva Monteiro, ex-companheira do denunciado, relatou que Ivaldo chegou em casa durante a madrugada, com as roupas ensanguentadas e confessou ter matado Elivan Silva dos Santos.

Destaca, ainda, que o motivo para o crime teria sido o fato de que Elivan devia dinheiro ao sobrinho de Ivaldo, valor este referente a certa quantidade de drogas adquirida e que o denunciado havia ido realizar a cobrança. Consta ainda na denúncia que a guarnição da polícia militar no dia do ocorrido realizava policiamento no “Arraial do Povo”, local do homicídio, quando foram informados da ocorrência do crime. Assim, verificaram a veracidade das informações e diligenciaram em busca do suspeito, logrando êxito, vez que este foi localizado nas proximidades do mercado novo, com várias manchas de sangue no corpo e portando uma arma de fogo.

MANDOU MATAR EX-VEREADOR

Sobre o segundo júri, ressalta a denúncia que no dia 3 de maio de 2015, o homem identificado como sendo Osmar efetuou vários disparos de arma de fogo contra a vítima Cícero Ferreira Silva, conhecido como “Vavá”. Narra o inquérito que Osmar teria sido contratado por Clóvis Barros, conhecido na região pelo apelido de “Codó”. O réu teria fornecido uma pistola calibre “ponto 40”, com munição, e uma motocicleta a ser usada no deslocamento do crime.

Clóvis teria oferecido a Osmar a quantia de 10 mil reais, tendo sido realizado o pagamento após a consumação do delito. Vavá foi presidente da Câmara de Vereadores de Santa Luzia. Osmar Alves, em termo de declaração prestado junto à polícia, confessou a execução do crime e apontou o réu Clóvis Ferreira como sendo o mandante. As sessões do júri em Santa Luzia foram presididas pela juíza Ivna Cristina de Melo Freire, titular da unidade judicial.