Legislativo de Bom Jesus das Selvas reconhece trabalho de juiz
O juiz de Direito, Raphael Leite Guedes (1ª Vara de Buriticupu), recebeu o título de cidadania oferecido pelo Poder Legislativo de Bom Jesus das Selvas, termo judiciário da comarca de Buriticupu, em reconhecimento aos trabalhos prestados à sociedade, por meio do exercício da magistratura na comarca de Buriticupu
A sessão solene de entrega do título aconteceu no plenário da Câmara Municipal, na noite do dia 10 de dezembro. A juíza Iris Daniele (3ª Vara da Família de Imperatriz) representou a Associação Nacional dos Magistrados Estaduais (Anamages) na solenidade.
Ao agradecer a comenda, o juiz informou que a 1ª Vara de Buriticupu – antes com um acervo considerável de processos, hoje é uma “unidade jurisdicional de excelência”, vencedora das metas do Poder Judiciário Maranhense, desde o ano de 2018, tendo proferido mais de 7 mil sentenças e arquivado milhares de processos.
Para Guedes, o bom juiz é aquele que, além de possuir saber jurídico e impor celeridade na resolução dos processos, deve conhecer a realidade social e as necessidades da população, abrindo as portas do Judiciário para todos aqueles que necessitem do seu socorro, concretizando a democratização da Justiça.
“Tenho a plena convicção de que, não raras as vezes, o Poder Judiciário é o último suspiro de quem já teve seus direitos violados e não podemos, senhoras e senhores, jamais fechar as portas e impor inúmeros procedimentos burocráticos para estas pessoas, carentes e com direitos violados repetidamente”, declarou.
Raphael Leite Guedes é natural de Natal (RN). Ingressou na magistratura maranhense no ano de 2015, como juiz de direito titular da Vara Única de Comarca de Pio XII. Depois, optou pela remoção para a Vara Única da Comarca de Bom Jardim, onde permaneceu até ser promovido para a 1ª Vara da Comarca de Buriticupu, em 2017.
JUDICIÁRIO NA ESCOLA
A representante da ANAMAGES, reconheceu, na solenidade, o comprometimento do juiz de Buriticupu com a educação da criança e do adolescente, por meio do projeto “Judiciário na Escola”, lançado em 21 de novembro de 2018, que promove a formação de bibliotecas públicas nas escolas do município, por meio de campanhas de arrecadação e doação e livros paradidáticos, com o objetivo de estimular o hábito da leitura. “É modelo para outras regiões do Brasil, mesmo com toda a carga de trabalho da magistratura, que é notória”, enfatizou.