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Projeto Ciência em Ação é desenvolvido em Centro Socioeducativo da Funac

Abordar questões interdisciplinares relacionadas às ciências para os adolescentes em cumprimento de medida cautelar é a proposta do Projeto Ciência em Ação, desenvolvido no Centro Socioeducativo de Internação Provisória da Região dos Cocais, localizado em Timon,  unidade da Fundação da Criança e do Adolescente (Funac), órgão vinculado à Secretaria de Estado de Direitos Humanos e Participação Popular (Sedihpop). 

O projeto tem como objetivo trabalhar temas do meio ambiente e suas vertentes: água, lixo, plantas e animais, tecnologia, corpo humano e alimentação. Para o diretor do Centro Socioeducativo, Lívio Barros, a ciência não deve estar só nos livros didáticos. “É preciso direcionar os olhos dos alunos para além de suas folhas do papel, pois a ciência se inicia no ambiente da sala de aula, mas eles podem ir muito além nas descobertas e se tornar grandes cientistas”, enfatiza. 

O adolescente destaca a importância do Projeto no seu aprendizado. “O projeto tem nos ensinado muito, estamos aprendendo várias temáticas e sabemos da importância da atividade, que tem contribuído muito para mudanças de hábitos. Eu aprendi que as pessoas tem que lavar os alimentos antes do preparo para evitar várias doenças, como funciona o sistema nervoso central, além de outros temas que são abordados de forma lúdica e divertida”, comenta o educando.

O projeto é facilitado pela coordenadora de Higiene e Alimentos, Thaís Bastos, que destaca como é realizado o Projeto. “A intenção é fazer com que os adolescentes busquem a integração do conhecimento científico, bem como reconhecer que a ciência é um mecanismo que possibilita novas descobertas”, destaca Thais Bastos.

No projeto também foi trabalhada a palestra com a temática ‘Noções de Biossegurança no ambiente socioeducativo relacionados à Covid-19’. A coordenadora técnica, Géssyka Alencar, destaca a importância de trabalhar o tema. “Foram repassadas para os adolescentes as recomendações sanitárias, além de cuidados com a saúde mental. Ao final foi aplicado um jogo chamado ´Quarentena: todos contra o vírus’, com participação ativa de todos os envolvidos”, afirma Géssyka.