Seguro-viagem: o item indispensável que protege contra imprevistos no exterior
O planejamento de uma viagem internacional costuma ser preenchido por expectativas e detalhes que despertam entusiasmo: destinos, roteiros, hospedagens e experiências únicas. Mas, junto desta empolgação, existe um ponto que raramente recebe a devida atenção: e se, durante o passeio, for preciso receber atendimento médico ou hospitalar?
A forma como a saúde funciona fora do Brasil é muito diferente, e os custos podem surpreender. Em muitos destinos, especialmente entre os mais procurados, o atendimento para turistas é restrito ou bastante caro. Sem a devida proteção, um imprevisto pode transformar um momento de lazer em uma despesa difícil de administrar.
Nos Estados Unidos, por exemplo, todo o sistema de saúde é privado. Não há obrigatoriedade de seguro-viagem para entrada no país, mas especialistas destacam que a recomendação é quase unânime. Isso porque até um atendimento simples pode gerar despesas que ultrapassam facilmente o valor total da viagem.
O custo de uma consulta de emergência pode chegar a centenas de dólares, enquanto internações ou cirurgias de baixa complexidade podem alcançar valores muito mais altos. Na Europa, muitos países possuem sistema público de saúde, mas o acesso gratuito costuma ser exclusivo para cidadãos e residentes. Turistas precisam arcar com os custos, que variam de acordo com o destino e a gravidade do atendimento necessário.
Seguro-viagem como rede de proteção
Diante deste cenário, contratar uma empresa de seguro viagem é a forma mais eficiente de prevenir prejuízos financeiros e garantir atendimento médico adequado no exterior. A cobertura mais conhecida é para despesas médicas e hospitalares, mas o seguro também pode incluir traslado médico, repatriação, extravio de bagagem, cancelamento de viagem e até assistência jurídica, dependendo do plano escolhido.
Em situações mais graves, como acidentes que exijam transporte médico especializado, os custos podem ser extremamente altos. Com uma apólice vigente, a despesa é assumida pela seguradora, evitando gastos inesperados e garantindo tranquilidade para seguir com a viagem.
Obrigatório ou recomendado?
Em alguns destinos, o seguro-viagem não é apenas recomendado, é uma exigência para entrada. É o caso dos países que fazem parte do Tratado de Schengen, na Europa, em que é preciso apresentar uma apólice com cobertura mínima de 30 mil euros para despesas médicas e hospitalares. A Argentina também adotou recentemente a obrigatoriedade.
Já em países como Estados Unidos e Canadá, não existe exigência formal. Ainda assim, diante dos altos custos médicos, o seguro é amplamente indicado por órgãos e especialistas do setor.
Quando ocorre uma emergência, o primeiro passo é entrar em contato com a central de atendimento indicada na apólice, que funciona 24 horas por dia. A equipe orienta sobre o local mais adequado para atendimento e informa se o pagamento será feito diretamente pela seguradora ao hospital ou se o procedimento será via reembolso.
Este suporte evita que o viajante precise arcar, de imediato, com despesas elevadas e também ajuda a superar barreiras como a língua e a burocracia local.
Entre passagens, reservas e roteiros, o seguro-viagem precisa ter um lugar garantido no planejamento. Mais do que um documento a ser apresentado na imigração, ele é uma rede de proteção que assegura que imprevistos não se transformem no maior gasto da viagem, e que as memórias sejam marcadas apenas pelos momentos planejados.