Foi realizada na manhã desta quinta-feira, 27, no auditório das Promotorias de Justiça da Capital, a reunião mensal de alinhamento estratégico da Comissão de Gestão Ambiental do Ministério Público do Maranhão. O encontro teve o objetivo de apresentar boas práticas de otimização de recursos ambientais e econômicos para o aprimoramento contínuo das ações no âmbito da instituição.

Ao abrir os trabalhos, a procuradora de justiça Mariléa Campos dos Santos Costa, presidente da Comissão, abordou a necessidade de capacitação e sensibilização de todos sobre uma consciência ambiental. De acordo com a procuradora de justiça, os trabalhos da comissão em 2025 serão focados na redução do desperdício, que representa danos ao meio ambiente e aumento dos gastos públicos.

Mariléa Costa informou que já foi concluída a elaboração do Plano de Gerenciamento dos Resíduos Sólidos da Procuradoria Geral de Justiça e será iniciado o documento relativo às Promotorias de Justiça da Capital. Ainda de acordo com a presidente da Comissão de Gestão Ambiental, uma nova reunião deverá ocorrer nas Promotorias em maio, com a realização de uma feira de produtos orgânicos.

O diretor-geral da Procuradoria Geral de Justiça, Paulo Arrais, tratou da elaboração do Plano de Logística Sustentável (PLS) do Ministério Público do Maranhão, que está em desenvolvimento. O documento é uma ferramenta de gestão e planejamento que permite estabelecer práticas de sustentabilidade e racionalização dos gastos e processos administrativos.

De acordo com Paulo Arrais, o Plano será discutido com os diversos setores da instituição, em especial com aqueles que lidam diretamente com contratos. O objetivo principal do PLS é estabelecer diretrizes e um conjunto de programas para a inserção de atributos de sustentabilidade na gestão da logística, visando reduzir impactos socioambientais negativos.

O diretor das Promotorias de Justiça da Capital, Cassius Guimarães Chai, abordou o tema da sustentabilidade a partir do lugar social de cada um. Para o promotor de justiça, é importante que o pensamento que leva cada um a fazer ajustes em suas casas com o objetivo de economizar, também seja aplicado no espaço público.

Cassius Chai falou sobre os impactos diretos sofridos pela população resultado da falta de uma maior consciência ambiental, citando todos os transtornos vividos em um período chuvoso como o atual. O promotor de justiça também ressaltou a importância de que cada um contribua para fazer da instituição um lugar melhor, inclusive cooperando para fomentar a educação ambiental junto àqueles que estão ao seu redor.

Ao final da reunião, o espaço foi aberto para que os interessados pudessem apresentar iniciativas interessantes desenvolvidas pelos setores, além de apontar ideias e sugestões que possam contribuir para a sustentabilidade na instituição.