Como parte da programação do Janeiro Branco, foi realizada nesta segunda-feira, 27, na Escola Superior do Ministério Público (ESMP), a palestra Gerenciamento de Estresse e Ansiedade, ministrada pelo psicólogo Eliandro Araújo. A atividade foi destinada a membros e servidores do Ministério Público do Maranhão, e contou, ainda, com a participação de estudantes do curso de Direito da Ufma.

A organização do evento ficou a cargo da Seção de Saúde Funcional e da ESMP

No início do evento, a promotora de justiça Maria de Jesus Heilman, auxiliar da Escola Superior, deu as boas-vindas aos participantes e ressaltou a importância do debate sobre a saúde mental nos locais de trabalho e em toda a sociedade.

De forma dialogada, o palestrante, que integra a equipe da Seção de Saúde Funcional do MPMA, abordou o tema da ansiedade, levando os participantes a refletirem sobre ansiedade, depressão e estratégias para prevenção desses transtornos.

O psicólogo indicou técnicas para reduzir o estresse, controlar a ansiedade, promovendo o equilíbrio emocional e uma vida mais saudável. “Transformar o pensamento negativo em coisas positivas, realizar atividades físicas e de lazer, manter bons relacionamentos interpessoais são algumas estratégias importantes de promoção da saúde mental”, sugeriu.

Eliandro Araújo chamou atenção ainda sobre o impacto do uso excessivo de redes sociais e de exposição a telas no aumento da ansiedade das pessoas, sobretudo dos jovens. “A dependência tecnológica é tão séria hoje quanto à de drogas e álcool. Aprender a se desconectar e deixar o celular e outros aparelhos de lado também são estratégias que podem contribuir para a diminuição da ansiedade”, alertou.

JANEIRO BRANCO

O Janeiro Branco é uma campanha global de conscientização sobre a Saúde Mental, iniciada em 2014 no Brasil. Foi criada com o objetivo de chamar a atenção da humanidade para as questões e necessidades relacionadas à saúde mental e emocional das pessoas e das instituições humanas.

O mês de janeiro foi pensado porque, no primeiro mês do ano, em termos simbólicos e culturais, as pessoas estão mais propensas a pensarem em suas vidas, em suas relações sociais, em suas condições de existência, em suas emoções e em seus sentidos existenciais.