Inovação e bioeconomia: negócios sustentáveis são premiados no Inova Cerrado Maranhão
O Demoday do Inova Cerrado no Maranhão premiou três ideias de negócios inovadores e sustentáveis. A última fase do programa, realizada nesta terça-feira (21), em São Luís, contou com a apresentação de 17 projetos e empresas de bioeconomia, examinadas por uma banca avaliadora especializada.
No Módulo de Ideação, os três melhores negócios receberam, respectivamente, R$ 15 mil, R$ 10 mil e R$ 5 mil, valores destinados ao incentivo da execução dos projetos. Além disso, outras duas ideias receberam certificados de reconhecimento.
O diretor técnico do Sebrae Maranhão, Mauro Borralho de Andrade, destacou a importância do programa para fortalecimento do ecossistema empresarial do Cerrado, bioma que abrange 64% do território maranhense.
“O foco é no desenvolvimento de negócios inovadores que geram renda por meio da exploração sustentável do Cerrado. Nesta ocasião, 30 startups ou ideias de negócios foram apresentadas. No entanto, 17 chegaram à parte final”, ressaltou Mauro Borralho.
A iniciativa do Sebrae, realizada em parceria com aceleradora Ventiur e com a Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (FAPEMA), foi desenvolvida com o propósito de selecionar potenciais empreendedores, empresários e pesquisadores de bioeconomia, oferecendo-lhes capacitação e mentoria.
Para o presidente da FAPEMA, Nordman Wall, essa colaboração desempenha um papel importante no impulsionamento do empreendedorismo sustentável no Maranhão.
“Para se impulsionar o desenvolvimento sustentável, o investimento em bioeconomia é fundamental. Por isso, essa parceria com o Sebrae se soma aos esforços do governo do Estado para preparar o Maranhão para as próximas décadas através da inovação e do empreendedorismo”, afirmou o presidente da FAPEMA.
Vencedores
A empreendedora Nádia Moura conquistou a primeira colocação com a Hiblo+, empresa de bebidas com foco em chás vegetais criados a partir de ingredientes nativos do Cerrado.
“Meu negócio cresceu muito durante os meses em que passamos pelas fases do Inova Cerrado. Entendi, principalmente, as necessidades dos processos para que a empresa realmente nasça, e o programa trouxe isso”, comemorou Nádia.
A Agga Tech, empresa que promove o monitoramento ambiental em tempo real por meio de sensores terrestres, ficou com o segundo lugar. O negócio, desenvolvido pelo empreendedor Ícaro Oliveira, busca o aprimoramento das tecnologias de detecção de incêndios florestais.
“Aprendemos muito ao longo desta jornada intensa, que exigiu muito estudo e desenvolvimento. É maravilhoso poder estar contribuindo para a preservação da floresta e da biodiversidade”, destacou Ícaro.
O empreendedor Geison Mesquita obteve a terceira posição com a Biocredits, startup especializada na geração de créditos de biodiversidade através da gestão de áreas protegidas no Cerrado.
“Sou muito grato por este reconhecimento. É um sentimento de expectativa para os próximos passos porque vimos que o projeto tem potencial”, declarou Geison.