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Vai um ossinho aí? Dar ou não esse alimento para seu cachorro?


Roer um ossinho de vez em quando pode trazer aos nossos “doguinhos” higiene dental, estimulação física e mental, alívio de estresse, além de ser um passatempo saudável. Mas, entenda: não é todo tipo de osso que deve ser dado ao seu animal. Se você é tutor de pet, é importante saber quais os tipos de ossos são seguros para manter a saúde do seu bichinho e como minimizar riscos associados a essa prática alimentar.

De acordo com a veterinária Fernanda Karollyne, da Facimp Wyden, “os tipos mais seguros para oferecer aos cachorros são os ossos bovinos, como o úmero e fêmur cru. Estes são ossos rígidos e difíceis de quebrar, mesmo para cães de grande porte, como o pastor alemão”, explica.

Já para cães de pequeno porte, a veterinária indica ossos de suínos, como o úmero e o fêmur. Mas fica o alerta da profissional: “Cuidado com os ossos de galinha, mesmo crus. São frágeis e podem quebrar facilmente. Ossos cozidos devem ser evitados a todo custo devido ao risco de fragmentação e possíveis perfurações”.

ALERTAS

Os benefícios de oferecer ossos aos cães incluem a remoção mecânica de cálculos dentais, a ocupação física e mental, e o alívio do estresse. No entanto, Karollyne destaca os riscos: “O principal risco é que o cão possa quebrar o osso e ingerir fragmentos, o que pode causar acidentes graves. Os ossos cozidos são especialmente perigosos porque podem gerar pontas afiadas que perfuram a cavidade oral e os órgãos internos”.

Os donos devem estar atentos aos sinais de problemas, como dor ao roer o osso, perda de apetite ou mudança de comportamento. “Se perceber qualquer um desses sinais, é fundamental levar o animal ao veterinário imediatamente”, orienta Karollyne.

Sobre a frequência, ela orienta: “É seguro oferecer ossos uma vez por semana. Não há um tempo máximo específico para o qual o cachorro deve roer o osso, pois ele faz isso por prazer. Basta ser ser monitorado para garantir que não haja problemas”, recomenda.