Gestores do Núcleo de Acesso ao Crédito (NAC) das federações das indústrias de todo o Brasil estiveram reunidos nos dias 23 e 24 de maio, em Belém, no Pará, no Encontro Nacional do NAC. O evento teve como foco principal a discussão sobre a importância do Núcleo de Acesso ao Crédito com relação aos novos investimentos para o setor, a reindustrialização e as perspectivas sobre a nova política industrial brasileira. Na pauta do encontro, foi confirmada a realização de um evento sobre a Nova Indústria Brasil (NIB) em conjunto com as principais instituições financeiras, promovendo o acesso ao crédito disponibilizado pelo governo federal. A iniciativa integrou a programação da Feira da Indústria do Pará (FIPA), que encerra neste sábado, na capital paraense.

A Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA) esteve representada no encontro pelo economista Gilberto Matos, gestor do NAC, que participou ativamente das discussões e vem trazendo novas visões e projeções para o empresariado maranhense.

“Estamos aqui no encontro nacional dos gestores do NAC, com o intuito de alinhar as discussões e a construção de uma rede NAC mais forte e atuante, para que a gente possa, através dos alinhamentos estratégicos, levar as soluções para as empresas do Maranhão”, afirmou Gilberto Matos, que também é coordenador da Expo Indústria Maranhão.

A programação versou sobre duas principais temáticas: as linhas de financiamento do programa Nova Indústria Brasil, do governo federal, e financiamento sustentável; com palestras de instituições financeiras e consultores especialistas nas áreas.  

“O NAC é um agente fundamental para o desenvolvimento da política do Nova Indústria Brasil, a nova política industrial, em que o eixo central é o crédito para as empresas”, afirmou Fábio Guerra, gerente de Política Econômica da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que fez a abertura da reunião, ao lado do presidente da FIEPA, Alex Carvalho. A gerência é o setor que coordena todos dos Núcleos de Acesso ao Crédito do Brasil, que funcionam dentro das federações das indústrias. Para o gestor, é necessário desenhar uma estratégia em que o NAC possa ser um vetor de desenvolvimento da nova política industrial brasileira.

A consultora da CNI, Aparecida Bogado, ressaltou a importância do atual cenário econômico para a indústria brasileira. “Nós temos R$ 300 bilhões de recursos que serão disponibilizados para a reindustrialização e, nesse momento, os empresários precisam conhecer as linhas da nova política industrial, as áreas que estão sendo atendidas e os recursos que serão disponibilizados para cada uma dessas missões relacionadas às áreas prioritárias da indústria”.

O encontro também apresentou as linhas de financiamento para projetos sustentáveis na indústria. “Também vamos trabalhar o tema de crédito e financiamento sustentável, que está no mote da Feira da Indústria do Pará, com a sustentabilidade, o G20 e toda essa parte de ESG e Objetivos para Desenvolvimento Sustentável”, explicou Valentine Braga, coordenadora geral do NAC na CNI.

No Maranhão, o NAC funciona dentro da FIEMA e tem o objetivo de ampliar o acesso ao crédito para as micro, pequenas e médias empresas. “Nossa prioridade é levar essas linhas para o empresário, alinhar as informações, contribuir com a rede NAC, e poder levar essa discussão para o Maranhão, para poder passar as informações atualizadas e atender melhor o industrial na Federação, finalizou Gilberto Matos”.