Depois de percorrer cinco bairros de São Luís realizando oficinas de cinema gratuitas, o Cultura na Praça lança a partir do dia 21 deste mês no Cine Babaçu, todos os curtas-metragens produzidos nesta etapa do projeto, que é realizado pela Vivas Esporte Cultura e tem patrocínio do Instituto Cultural Vale, via Lei Federal de Incentivo à Cultura.

A sala de cinema virtual do projeto pode ser acessada pelo endereço www.culturanapraca.art.br , onde, além dos últimos cinco filmes maranhenses inéditos, estão disponíveis também outras 35 obras feitas nas edições passadas do projeto, que já percorreu municípios do interior do Maranhão e do Pará. Em abril, o projeto passou no estado por Pindaré-Mirim, Bom Jesus das Selvas, Alto Alegre do Pindaré e Açailândia. Todos os curtas contam com todos com recursos de acessibilidade, como legenda, libras e audiodescrição.

Na capital maranhense, o projeto esteve na Vila Conceição/São Benedito, onde uma turma de jovens produziu, roteirizou e gravou “O Certo é o Certo”, cuja a exibição ocorreu no Largo da Rua do Chafariz (São Benedito). Na Vila Maranhão, onde a comunidade produziu “Zelo por um Sonho”, exibido no Largo da Igreja São Joaquim (ao lado do Iema). A turma do Anjo da Guarda foi autora do filme “Amor Teatral”, que a comunidade pôde assistir na Praça Recanto da Paixão. “Em Busca de um Sonho” foi a produção dos alunos do Sá Viana e, “História de Vida”, da turma da Vila Embratel.

Esta foi a primeira vez que o Cultura na Praça foi realizado na capital maranhense, projeto que tem como objetivo democratizar o acesso à cultura e fomentar a valorização do patrimônio cultural material e imaterial nos municípios beneficiados. Trata-se de um festival itinerante de cinema que já rodou cerca de 26 mil quilômetros pelo interior do Maranhão e do Pará, alcançando mais de 42 mil pessoas.

A cada parada, uma imersão no mundo do cinema e a possibilidade de abrir novas percepções e sensibilidades aos participantes. Durante alguns dias, os alunos conhecem técnicas de roteiro, os elementos fundamentais da fotografia e do som e as possibilidades de expressão através da linguagem cinematográfica.

“Quem acessar a sala de cinema virtual do Cultura na Praça vai encontrar filmes muito diversos e isso é um reflexo da vivência de cada comunidade. Aproximar a arte desses locais proporciona não só aprendizado, mas meios para expressão de experiências. Os trabalhos são muito plurais e diferentes entre si, mas têm uma coisa em comum: elas conversam com as nossas emoções”, afirmou o cineasta Cris Azzi, coordenador do projeto.