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Carlos Lula propõe política de expansão de escolas em tempo integral até 2042

No Maranhão, os indicadores educacionais alcançados pelas unidades plenas do Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IEMA) e dos Centros Educa Mais comprovam a evolução dos estudantes do ensino médio em tempo integral. Das 20 escolas de tempo integral avaliadas pelo Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB), 15 apresentaram médias acima da nota nacional.

Para ampliar o acesso dos estudantes ao ensino em tempo integral no Maranhão, o deputado estadual Carlos Lula (PSB) propôs um projeto de lei que institui o Plano de Expansão do Ensino Integral em Tempo Integral na Rede Pública Estadual.

“Os estados que adotaram o modelo como política pública experimentaram uma melhoria mais rápida do processo educacional, a exemplo de Pernambuco, Ceará e Paraíba, que viram crescimentos significativos em seus índices de desenvolvimento. No Maranhão, pretendemos ampliar ainda mais o acesso a esse ensino”, explicou.

De acordo com o parlamentar, o projeto visa garantir a ampliação das unidades de educação em tempo integral para crianças e adolescentes na rede estadual de forma gradual. Atualmente, apenas 8% das unidades oferecem esta modalidade de ensino. Se aprovado, o Maranhão deverá contar com 80% das escolas de toda a rede pública estadual com o regime integral até o ano de 2042, sendo priorizadas as unidades com menor Índice de Nível Socioeconômico das Escolas de Educação Básica e regiões de maior vulnerabilidade social.

No Brasil, as escolas em tempo integral têm se destacado como a melhor opção para o desenvolvimento pleno dos estudantes e solução para problemas educacionais brasileiros. O modelo do Ensino Tempo Integral busca formar o estudante por uma proposta pedagógica multidimensional conectada à sua realidade e no desenvolvimento de suas competências cognitivas e socioemocionais.

Em 2021, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais apontou que as escolas de ensino médio em tempo integral apresentaram nota 4,7 no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica enquanto as escolas regulares obtiveram a nota 4,3.