65% das brasileiras acreditam ser o motivo da infertilidade do casal, diz estudo

Muitos casais que resolvem engravidar pensam que nas primeiras tentativas já irão conseguir o positivo. Porém, não é bem assim que acontece, já que a gravidez depende de uma série de fatores. E, quanto mais o tempo vai passando, mais as mulheres vão ficando preocupadas e se sentindo culpadas por não estarem conseguindo.  

Conforme constatou a Famivita em seu mais recente estudo, 65% das brasileiras acreditam ser as responsáveis por não conseguirem engravidar. Principalmente as mulheres dos 35 aos 39 anos, com 66% das entrevistadas. E entre as mulheres que ainda não têm filhos, 69% se culpam por não conseguir engravidar.

É comum as pessoas atribuírem a dificuldade de engravidar à saúde reprodutiva da mulher. Isso, porque existe uma falsa ideia de que o homem sempre tem espermatozoides, portanto, não pode ser infértil. Contudo, metade dos casos de infertilidade é atribuído a condições masculinas. Muitas vezes, a baixa concentração de espermatozoides é a causa de tal insucesso. 

E, conforme constatamos, 78% dos brasileiros nunca testou o seu esperma. Fato esse que tem relação com o alto custo dos exames de análise do sêmen, e por isso, muitas vezes, acaba-se não chegando à real causa da dificuldade em engravidar. O percentual de parceiros que nunca testaram o esperma é maior entre os homens dos 25 aos 29 anos, com 81% dos participantes. 

Já os dados entre estado, demonstram que, a Paraíba é o estado em que mais homens já testaram seu sêmen, com 30% da população. No Rio de Janeiro e em São Paulo, o percentual é de 24% dos parceiros que já testaram. E o estado com o menor número de testes de sêmen, é Santa Catarina, com 13% dos entrevistados.

Além do alto custo dos testes de sêmen, para o homem, muitas vezes, é desconfortável ter que ir à uma clínica fazer o espermograma. Portanto, nada melhor do que poder fazer o teste em casa. E para isso, existe o teste de fertilidade masculina, que é um autoteste rápido. Ele foi desenvolvido para detectar de forma qualitativa uma concentração igual ou superior a 15 milhões de espermatozoides por mililitro, a quantidade mínima considerada como normal pela Organização Mundial da Saúde. Sendo possível, assim, detectar eventuais problemas com a fertilidade masculina.