Ficar sentado pode ter consequências físicas e mentais, especialmente para as crianças. Conheça formas de evitar tais consequências 

Hoje em dia, com o home office e a tecnologia, é normal que as pessoas fiquem sentadas por longos períodos. Porém, esse comportamento pode fazer mal à saúde física e mental tanto de adultos quanto de crianças.

Por vezes, pais e responsáveis tentam reverter essas consequências comprando brinquedos para os filhos, como bicicleta, patins infantis, carrinhos, pula pula, entre outros. No entanto, essas consequências vão além de má postura, como muitas pessoas acreditam.

O ato de ficar sentado muito tempo faz mal?

Não é de hoje que especialistas ressaltam a necessidade da prática constante de exercícios físicos para o bom funcionamento do corpo, seja caminhada, musculação, corrida, entre outros. O importante é não ficar parado.

No entanto, diversas situações externas nos estimulam cada vez mais a ficar sentado em um lugar. Por exemplo, celular, videogame, televisão, notebook, entre outros aparelhos. A solução para isso não seria abandoná-los, mas restringir o uso, uma vez que nos obrigam a ficar muito tempo sentados. Uma alternativa, no entanto, é fazer pequenas pausas quando inevitável o uso.

Ficar muito tempo sentado pode trazer consequências graves, como má postura, além de outras consequências físicas e até mentais quando o tempo de uso não é controlado, especialmente nas crianças. Aqui estão algumas delas.

Risco de diabetes

Quando comemos carboidratos, doce ou outro alimento que vira glicose no sangue, é necessário que você se movimente, a fim de que a glicose não se concentre, tendo altas doses no seu corpo. Ficar sentado por muito tempo depois de ingerir tais alimentos pode aumentar o risco de diabetes, uma vez que não há a movimentação para liberar a energia causada pelo açúcar no sangue.

Pode ter relação com alguns tipos de câncer

Parece exagerado, mas ficar muito tempo sentado pode ter relação direta com câncer de intestino, pulmão e estômago. Isso está ligado tanto ao não funcionamento correto desses órgãos, dependendo de como você fica sentado, e até mesmo ao que é consumido enquanto se está sentado.

É comum, principalmente para crianças, comer fast food ou lanches não saudáveis quando estão jogando videogame ou assistindo televisão, enquanto se sentam de qualquer jeito. Essa prática em excesso pode causar câncer em alguns órgãos do corpo.

Pode gerar mutações no DNA

Grandes períodos sentados também podem causar mutações no DNA, isso porque a prática diminui a proteção de telômeros, estruturas responsáveis pela proteção do material genético. 

Obesidade

A obesidade também pode ser uma consequência nesses casos, principalmente se a criança come diversos alimentos não saudáveis. O acúmulo de alimento e a falta de movimentos físicos podem causar um aumento significativo não saudável no peso da criança. 

Cansaço mental

Além das consequências físicas, há consequências mentais também. Muitas vezes, quando sentados, estamos no celular, assistindo televisão que nos passam informações — por vezes mais informação que nosso cérebro é capaz de manter — e nos fazem sentir cansados mentalmente. Por isso, filtre o que vai fazer e, principalmente, concentre-se em uma coisa por vez.

O que fazer

Para evitar essas consequências, não basta apenas não ficar sentado, principalmente porque as crianças se entediam rápido. Há algumas formas de mantê-las entretidas, sem comprometer a saúde.

Estimule brincadeiras que possuam movimentos físicos

Quem disse que brincadeira precisa ser só no celular? Estimule brincadeiras em que eles precisam correr, andar, se movimentar, seja com carrinho, seja inventando uma história, andando de bicicleta ou até mesmo o clássico esconde-esconde e pega-pega.

Inclua as crianças na rotina

Por vezes, pais colocam televisão e celular para conseguirem fazer seus afazeres domésticos. Porém, as crianças podem participar desse processo, conforme a idade. Por isso, inclua as crianças na rotina de atividades da casa. Além de ensinar senso de responsabilidade para eles, cria um laço maior entre pais e filhos.