SEMISPE inicia ações para estimular Economia Criativa em São Luís
Conhecida por sua diversidade, riqueza de ritmos, culinária, artesanato e belezas paisagísticas, São Luís é também uma cidade de muitos potenciais econômicos e criativos nas áreas tecnológica, artística, de inovação social e cultural. Essa vocação criativa da capital maranhense tende a ficar ainda mais em evidência a partir de agora, com a elaboração do Plano de Economia Criativa e Desenvolvimento Sustentável para a cidade. Para discutir o assunto e validar a metodologia que irá orientar a elaboração do documento, a Secretaria Municipal de Inovação, Sustentabilidade e Projetos Especiais (SEMISPE) realizou, nesta quinta (28), a primeira de uma série de reuniões para a construção das ações do projeto.
Participaram da reunião representantes do Instituto de Cidadania Empresarial, Vale, Sebrae, Instituto Maranhão Sustentável, ONG Formação e Su Causa, Mi Causa. Posteriormente serão realizados outros encontros com atores e atrizes sociais do cenário da Economia Criativa. A participação dessas instituições, organizações e empreendedores sociais é uma forma de incluir as diferentes esferas da sociedade no processo de elaboração do plano. Isso resultará em um instrumento que servirá como base para políticas públicas de fomento à economia criativa, feito não apenas para o ecossistema criativo de São Luís, como também com a contribuição e validação de agentes que compõem esse cenário.
“Ao dialogar com esses parceiros, estamos reforçando a coesão e articulação da atual gestão municipal para construção de uma cidade mais desenvolvida socioeconomicamente, com a valorização do potencial criativo e cultural do povo ludovicense”, destaca a secretária municipal de Inovação, Sustentabilidade e Projetos Especiais, Verônica Pires.
Segundo André Lobão, assessor de desenvolvimento sustentável da SEMISPE, “a construção do Plano de Economia Criativa e Desenvolvimento Sustentável de São Luís tem por objeto ser um importante instrumento de políticas públicas para o desenvolvimento de soluções criativas para São Luís, a partir de eixos fundamentais que dialoguem com a diversidade e a inclusão social de áreas prioritárias para a construção de uma São Luís mais humana, criativa e sustentável”.
Regina Cabral, representante da ONG Formação, falou sobre a importância de pensar temas como Economia Criativa e Cidades inteligentes de modo que as ações contemplem oportunidades para toda a população. “Essa atitude da prefeitura de chamar as organizações para o diálogo é muito assertiva, tendo em vista que uma cidade precisa ser pensada por muitas cabeças. Nós da ONG formação estamos à disposição para colaborarmos na transformação de ideias em oportunidades que melhorem a vida das pessoas socialmente e economicamente”, afirmou Cabral.
A analista do SEBRAE, Danielle Abreu, avaliou a iniciativa como positiva e coesa. “Eu considero a proposta muito rica porque começamos a convergir esforços, iniciativas e otimizar recursos. Ao convidar parceiros e pessoas que estão engajadas na área de economia criativa e desenvolvimento sustentável para conversar e trabalhar juntos, a SEMISPE propicia um espaço extremamente necessário de debate para ações mais concretas”, reforçou a analista.
Representantes da Vale também estiveram presentes e reforçaram o compromisso e o interesse em atuar como instituição parceira. “Para nós, como empresa, é fundamental abrir esse canal de diálogo no início da gestão. Ficamos satisfeitos com essa predisposição a escuta, construção coletiva e intersetorial que a gestão do prefeito Eduardo Braide está propondo, é muito importante que desde o planejamento nós estejamos juntos compartilhando essa visão de realidade, metas e tendo esforço convergente para que as ações tragam um impacto positivo e transformação real na nossa cidade”, pontuou Débora Ferreira, analista da Vale.
Plano de Economia Criativa e Desenvolvimento Sustentável
O plano será construído a partir de reuniões setoriais com diversos atores e atrizes sociais, governamentais e culturais, a fim de garantir um processo de participação e controle social, com uma perspectiva de Governança Participativa.
Esses espaços servirão para traçar metas e objetivos a fim de atender cinco eixos temáticos, sendo eles: Diversidade e Inclusão Social, Educação e Saúde, Inovação Tecnológica e Social, Gestão do Conhecimento e Cultura e Turismo.