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Oficina promovida pela ESMA discute metodologia ativa na socioeducação

A Escola de Socioeducação do Maranhão (ESMA), da Fundação da Criança e do Adolescente (Funac), realizou a Oficina da Socioeducação, com o tema “Metodologias Ativas para a Socioeducação”, e contou com a participação de coordenadores, técnicos, socioeducadores e professores do Sistema Socioeducativo em meio aberto e fechado. A oficina foi realizada na modalidade virtual pela plataforma Google Meet e conduzida pela assistente social e Mestre em Educação, Maria Alcina Monteiro, e pela pedagoga Lígia Santos.

A diretora da ESMA, Priscilla Swaze, pontua que, durante a oficina, os técnicos e professores do sistema socioeducativo puderam agregar conhecimentos na sua área de atuação. “Foi mais uma oportunidade para apresentar novas ferramentas e técnicas com o intuito de aprimorar a abordagem das diversas temáticas que perpassam uma rotina sociopedagógica. Eles puderam reconhecer algumas técnicas que já utilizavam e conhecer outras, de modo que foi uma oficina participativa e com bastante troca de conhecimento”, declara.

Para o acolhimento dos participantes e também para dar início à temática, as profissionais utilizaram a música ‘Paciência´, do cantor Lenine, e ressaltaram que é preciso resignação para lidar com as adversidades, principalmente no contexto de pandemia e que o processo educativo é uma via de mão dupla, tanto para quem aprende, quanto para quem ensina.

“Realizamos uma reflexão sobre metodologias ativas de aprendizagem, que foram relacionadas com as bases teóricas utilizadas e de que forma é possível aprimorar o processo de ensino-aprendizagem na socioeducação. Na oficina vivenciamos algumas atividades utilizando estratégias metodológicas como vídeos e jogos. Foi possível uma construção compartilhada de conhecimento a respeito do tema”, comenta a palestrante Alcina Monteiro.

A servidora Maria Hildelene, lotada em Imperatriz, destacou a importância das capacitações promovidas pela ESMA. “Gosto muito das formações oferecidas pela Escola de Socioeducação, além da troca de experiências, a qualificação permite que possamos exercer nosso trabalho com qualidade”, destaca a servidora.

A pedagoga Ligia Santos que conduziu a oficina explica que a metodologia ativa parte do princípio da importância da construção coletiva. “Nós enquanto profissionais entendemos que não somos donos do saber e esse processo se dá de forma eficaz pois é construído junto com o socioeducando. Trouxemos alguns exemplos de metodologia ativa como gamificação, que é a criação de jogos e mostramos que é possível otimizar alguns conceitos de cidadania, trabalhar a elaboração de projetos que é comum nos Centros Socioeducativos e trabalhamos algumas temáticas que são fundamentais para o adolescente ressignificar o ato infracional e construir um novo projeto de vida. A metodologia vem com esse novo olhar em que o adolescente contribua na construção dos conhecimentos”, enfatiza Ligia Santos.