Nelson Almada Lima é o novo imortal da Academia Caxiense de Letras
O engenheiro Nelson Almada Lima, professor aposentado do Departamento de Matemática da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), é o novo imortal da Academia Caxiense de Letras – Casa de Coelho Neto, instituição cultural e de cunho literário da cidade de Caxias, distante 367 km de São Luís. A cerimônia de posse do novo imortal na cadeira n° 38 foi realizada no dia 19 deste mês em um grande evento cultural.
A posse, presidida pela vice-presidente da Academia e professora da Universidade Estadual do Maranhão (Uema), Joseane Maia Santos Silva, e tendo por cerimonialista a acadêmica Erlinda Maria Bittencourt, foi prestigiada pelos membros efetivos da instituição, familiares e amigos. O novo imortal foi saudado pelo acadêmico Rodrigo Otávio Baima Pereira, decano daquela instituição. Participaram da mesa a professora titular da UFMA, Valéria Almada Lima, esposa do homenageado; o engenheiro Irandi Marques Leite, representando a Academia Ludovicense de Letras; a professora do Centro Universitário UNDB Nilza Medeiros, viúva do ocupante anterior da cadeira; a professora da Uema Miramar Almada Lima, presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Caxias; e a professora Maria José Vilanova Assunção, representando a Associação Sertaneja de Letras e Artes do Maranhão.
Em seu pronunciamento, Nelson Almada Lima dissertou acerca do entrelaçamento da engenharia e da matemática com as letras e a poesia, mais particularmente, além de traçar os perfis do patrono da cadeira e de seu antecessor imediato. Na conclusão, fez referências às suas reminiscências do seu tempo de infância e adolescência em Caxias e exaltou a história, as tradições e pujança econômica da cidade.
Saiba mais
Fundada em 15 de agosto de 1997, a Casa de Coelho Neto tem como patrono o ilustre escritor caxiense, político e professor Henrique Maximiano Coelho Neto e visa manter, divulgar e incentivar a literatura, a história e a cultura caxiense e regional. Nelson Almada Lima sucedeu a Raimundo Medeiros, também engenheiro caxiense, prematuramente falecido, que se dedicou à engenharia sanitária com serviços prestados à Caema e à Secretaria Estadual de Meio Ambiente. A cadeira nº 38 tem como patrono Theodoro Ribeiro Júnior, diplomata que serviu em consulados na França e na Bélgica no início do século passado.