FESMA Quilombola completa um mês de atividade com mais de 5 mil atendimentos

Criada com o propósito de levar os serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) às comunidades de matriz africana, a FESMA Quilombola completou um mês de atividade com o total de 5.454 atendimentos realizados. Implementado pelo Governo do Estado, o programa já alcançou 52 das 102 comunidades previstas. As ações de saúde executadas através do programa têm como prioridade as gestantes, as crianças menores de 1 ano, os hipertensos e as pessoas com suspeita ou diagnosticadas com a Hanseníase. 

“A saúde é um direito de todo brasileiro e estamos colocando em prática a garantia desse direito com o programa FESMA Quilombola. São mais de cinco mil atendimentos realizados em um só mês, reforçando que, quando há empenho, compromisso e o desejo de servir às pessoas, todos nós vencemos. É assim que mostramos um SUS resolutivo e humanizado”, ressalta o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula. 

Inicialmente, os 24 profissionais que atuam no FESMA Quilombola permanecerão nos municípios até agosto do próximo ano. As equipes são formadas por profissionais como médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas, entre outros. 

De acordo com a coordenadora da Força Estadual de Saúde do Maranhão (FESMA), Cheila Farias Caldas, a ação é pioneira no país. “Vamos poder ampliar a linha de cuidado já dispensada, sendo ainda uma oportunidade para fazer o levantamento do diagnóstico situacional dessas comunidades. Isso nos ajudará a traçar melhor o perfil das pessoas atendidas e suas necessidades”, explicou. 

Os profissionais desempenham suas atividades de modo a promover a redução da mortalidade materno-infantil e prestar assistência em casos de Anemia falciforme, Hipertensão, Diabetes Mellitus (tipo 2), Hanseníase e Glaucoma. 

FESMA Quilombola 

O Programa FESMA Quilombola é resultado de uma ação conjunta das secretarias de Estado da Saúde (SES) e extraordinárias de Igualdade Racial (SEIR) e de Políticas Públicas (SEEPP). Orientada pelo Decreto n. º 30.617, a ação tem objetivo de executar medidas de prevenção, assistência e combate a situações de risco epidemiológico.

O programa também é subsidiado pela Política de Saúde Integral da População Negra, comunidades quilombolas e de matriz africana e pelo Estatuto da Igualdade Racial/Lei n.º 11.399, 28 de dezembro de 2020.